Para garantir a realização do GP da Áustria na data prevista, em julho, a RBR, dona do circuito, começou a trabalhar em um plano de isolamento. Segundo Helmut Marko, representante da escuderia, a ideia seria realizar a corrida com portões fechados, sem espectadores, convidados e até mesmo imprensa e reduzindo o número de funcionários por time ao mínimo possível, além de tornar máscaras e certificados de saúde obrigatórios.
– A comunidade da F1 está aflita em ser infectada e por isso quer isolar a todos o máximo possível. Ao mesmo tempo isso é bom, porque a população mundial tem medo de ser infectada. Todos têm medo e por isso serão extremamente cuidadosos. Tentaremos reduzir o máximo possível o número de funcionários dos times e fornecedores. Isso aumenta as chances de sucesso. Mas claramente só faremos dentro das diretrizes austríacas, pois elas ainda estarão em prática no período (da corrida). Estamos trabalhando duro para que aconteça. As chances são boas.
Marko reconhece que sem imprensa no local, muitas histórias que movimentam o fim de semana seriam perdidas, mas acredita que isso possa ser recuperado com a transmissão das categorias suporte, a quem ele encoraja correr no mesmo fim de semana.
– Fórmula 2, Fórmula 3 e Porsche Supercup deveriam participar também. Isso é uma mensagem ao esporte. Não sei quantas histórias de bastidores as TVs podem perder em função do regulamento restrito, mas talvez em vez disso, possamos transmitir as outras categorias.
No último encontro virtual dos chefes de equipe com a F1 e a FIA, o GP da Áustria ganhou força para abrir a temporada, já que a França restringiu ainda mais a realização de eventos públicos, enquanto o país vizinho, sede do RBring, começou a afrouxar a quarentena.
GE