20 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
20 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

Críticas sobre suposta ‘censura’ e ‘falta de transparência’ do facebook unem petistas e bolsonaristas

10 de julho de 2020
0
Footer Folha de Alagoas
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

Atingidos de formas distintas por investigações recentes do Facebook, bolsonaristas e petistas têm publicado críticas semelhantes às redes sociais controladas por Mark Zuckerberg. Na avaliação de ambos os lados, Facebook, WhatsApp e Instagram estariam se comportando como “censores”, não seriam “transparentes” e agiriam com motivação política.

As redes sociais, por sua vez, dizem que reagiram a ”comportamentos abusivos” dos perfis e grupos alvejados.

Os bolsonaristas sofreram um baque na última quarta-feira (8), quando o Facebook nos Estados Unidos anunciou a derrubada de 88 contas ligadas a assessores da família Bolsonaro e de apoiadores no Brasil – 14 páginas do Facebook, 35 perfis pessoais, um grupo e outras 38 páginas do Instagram.

O anúncio foi feito pela diretoria de cibersegurança do Facebook nos EUA e gerou manchetes em todo o mundo. Segundo a rede social, funcionários públicos empregados por bolsonaristas estariam envolvidos “em um comportamento não autêntico coordenado”, trabalhando em rede “para enganar o público doméstico sistematicamente, ocultando a identidade dos operadores”.

Em menor escala, no fim de junho, o WhatsApp desativou nove contas ligadas ao PT por supostos disparos automáticos de mensagens políticas.

Em nota, o WhatsApp informou seus “produtos não foram projetados para enviar mensagens em massa ou automatizadas, que violam nossos termos de serviço. Por meio de nossos avançados sistemas de aprendizado de máquina somos capazes de detectar essas práticas”.

Apesar da diferença na escala e na gravidade dos supostos desvios apontados empresa americana, políticos tão antagônicos quanto os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Gleisi Hoffmann surpreenderam seguidores ao fazerem coro em críticas ao Facebook.

O filho do presidente Jair Bolsonaro critica o Facebook por agir arbitrariamente, sem transparência sobre o que define como “discurso de ódio”.

“Mesmo sem definição do que seja crime de ódio, a rede de Mark Zuckemberg (sic) excluiu diversos perfis conservadores no Facebook e Instagram”, criticou Eduardo Bolsonaro pelo Twitter.

“Tudo isso pega carona, e também dá carona, à narrativa dos inquéritos do STF e ao 3º turno no TSE, que não reconhecem o movimento espontâneo que elegeu bolsonaro e bolsonaristas em 2018, preferindo acreditar na invenção de que há uma rede arquitetada por trás desse movimento”, prosseguiu o deputado.

Assim como o pai e os irmãos Flavio e Carlos, Eduardo Bolsonaro emprega um dos funcionários públicos apontados pelo Facebook como operador de perfis falsos e propagador de notícias inverídicas.

Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu, diz em suas redes sociais que trabalha para a família Bolsonaro há cinco anos. Atualmente lotado no gabinete de Eduardo Bolsonaro, ele é apontado pela investigação divulgada pelo Facebook como “um dos principais operadores da rede”.

Chuchu, também líder da Aliança pelo Brasil, o partido que o presidente quer criar, em São Bernardo do Campo, recebe um salário de R$ 7,8 mil, segundo o Portal da Transparência.

A investigação aponta que Paulo Chuchu seria responsavel por pelo The Brazilian Post, um suposto site de noticias que não informava o vínculo com a família presidencial, mas fazia propaganda do novo partido e atacava rivais como se fosse um veículo independente. As páginas foram apagadas no Instagram e no Facebook.

A investigação contou com a participação do centro de estudos Atlantic Council, cujo laboratório forense analisou as páginas antes de serem derrubadas pela plataforma e investigou a rede de contas e notícias falsas. A investigação aponta, ainda, Tercio Arnaud Tomaz, assessor especial da Presidência da República, como administrador de uma conta de Instagram acusada de misturar “meias-verdades” para chegar a conclusões falsas na difusão de conteúdo.

“A atividade (da rede) incluiu a criação de pessoas fictícias fingindo ser repórteres, publicação de conteúdo e gerenciamento de páginas fingindo ser veículos de notícias. Os conteúdos publicados eram sobre notícias e eventos locais, incluindo política e eleições, memes políticos, críticas à oposição política, organizações de mídia e jornalistas, e mais recentemente sobre a pandemia do coronavírus”, diz o comunicado do Facebook.

Gleisi Hoffmann

De outro lado, a presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná Gleisi Hoffmann também teceu críticas às redes controladas por Zuckerberg.

“Sem explicações ou aviso, o WhatsApp suspendeu o canal do PT de distribuição de notícias, legítimas e voluntariamente consentidas pelos usuários. Enviamos carta a Mark Zuckerberg pedindo esclarecimentos. É muito estranho o que está acontecendo”, disse a parlamentar.

Em nota, o PT diz que canais do partido no WhatsApp foram censurados. Segundo a secretaria de comunicação do partido, “a legenda ficou impedida de se defender diante de qualquer alegação”.

“A falta de resposta oficial ao nosso comunicado de 26 de junho denota falta de transparência na relação do WhatsApp e do Facebook com seus clientes, e o bloqueio em si caracteriza prejuízo de nossos direitos como usuários do aplicativo”, disse Gleisi, em nota.

“É grave o que está acontecendo. Quero denunciar publicamente o bloqueio arbitrário e a falta de transparência do Facebook”.

Em nota enviada à reportagem, o WhatsApp no Brasil disse que as exclusões são praxe na plataforma.

“Constantemente, banimos contas por comportamentos abusivos: todo mês, mais de 2 milhões de contas são banidas globalmente. Estamos comprometidos em reforçar a natureza privada do serviço e manter os usuários protegidos contra abusos. Continuaremos a banir contas usadas para enviar mensagens em massa ou automatizadas e avaliaremos mais profundamente as nossas opções legais contra empresas que oferecem esses serviços, como fizemos no passado no Brasil”, informou um porta-voz do aplicativo.

O PT diz que o canal, chamado “Zap do PT”, foi criado para divulgação de informações institucionais a filiados, que por sua vez consentiram voluntariamente a receber as informações.

“O lançamento deste canal foi divulgado publicamente, inclusive por meio de outros canais oficiais de WhatsApp”, diz o partido.

Agência ÉPOCA

Você também pode gostar desses conteúdos

Justiça determina nova eleição para prefeito em Senador Rui Palmeira
Política

Justiça determina nova eleição para prefeito em Senador Rui Palmeira

por Redação
19 de setembro de 2025
Câmara de Maceió aprova tratamento obrigatório de depressão desde a infância
Política

Câmara de Maceió aprova tratamento obrigatório de depressão desde a infância

por Redação
19 de setembro de 2025
PEC da Blindagem pode barrar ações contra corrupção no uso de emendas
Política

PEC da Blindagem pode barrar ações contra corrupção no uso de emendas

por Redação
19 de setembro de 2025
PF abre processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro
Política

PF abre processo disciplinar contra Eduardo Bolsonaro

por Redação
19 de setembro de 2025
Prefeitura exonera comissionados do IPREV após investir em banco à beira da falência
Política

Prefeitura exonera comissionados do IPREV após investir em banco à beira da falência

por Redação
18 de setembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
Deputada Jó Pereira apela para votação urgente do novo Fundeb

Deputada Jó Pereira apela para votação urgente do novo Fundeb

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Saúde

Pediatra Milton Hênio recebe a comenda Tavares Bastos em sessão na Assembleia Legislativa

19 de setembro de 2025
Sem categoria

Comissão aprova possibilidade de abertura das escolas em dias não letivos para atividades comunitárias

19 de setembro de 2025
Sem categoria

Rafael Brito entra com mandado de segurança contra a PEC da Blindagem

19 de setembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.