Nas eleições municipais de novembro, a Polícia Federal (PF) deverá usar drones para prevenção e repressão de crimes eleitorais como boca de urna, transporte irregular de eleitores, compra de votos e outros crimes eleitorais.
De acordo com o órgão, mais de 100 aeronaves pilotadas remotamente deverão ser alocadas em municípios considerados estratégicos, em todos os estados.
A intenção é que os equipamentos sobrevoem as zonas eleitorais de modo a inibir e flagrar a prática de condutas vedadas nos dias de votação.
Segundo a PF, os drones possuem câmeras capazes de realizar zoom suficiente para identificar suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez.
As imagens capturadas serão transmitidas a uma equipe da PF que estará preparada para monitorar todas a eleição em todo território nacional, determinando a adoção as medidas cabíveis diante de atividades suspeitas, informou o órgão.
O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 15 de novembro. O segundo turno, onde houver, ocorrerá em 29 de novembro. O horário de votação será sempre das 7h às 17h, no horário local.
Fiscalização tecnológica
Pela primeira vez, a Polícia Federal utilizará drones para fiscalizar crimes eleitorais durante eleições no Brasil. A ação faz parte do Plano Integrado de Segurança Pública para as Eleições 2020, apresentado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.
Outra frente de combate da Polícia Federal está focada no combate às fake news. O plano prevê a integração dos 26 estados que vão informar, em tempo real, eventuais ocorrências durante as votações. Para isso, foi disponibilizado um sistema, chamado Córtex, para o monitoramento e fiscalização.
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