Redação*
O Ministério Público Eleitoral da 26ª Zona – Marechal Deodoro, através de nota, reafirmou que a eleição do último domingo (15) na cidade ocorreu dentro da legalidade e que não há qualquer indício de irregularidade. Ontem, a juíza Fabíola Melo Feijão já tinha rechaçado as acusações de fraude nos resultados, afirmando que o processo ocorreu dentro das regras sob supervisão de fiscais e assessorias jurídicas.
O prefeito Cacau (MDB) foi reeleito com uma diferença de apenas 21 votos em relação ao segundo colocado, Júnior Dâmaso (PTB). Com isso, apoiadores de Dâmaso foram às ruas protestar contra os resultados das urnas e acusações de fraude tomaram conta da cidade.
Confira na íntegra a nota:
O Ministério Público Eleitoral da 26ª Zona – Marechal Deodoro, vem a público esclarecer que todo o processo relativo ao pleito ocorrido no município, no domingo (15), transcorreu dentro da legalidade, não restando quaisquer questionamentos a respeito da lisura das eleições.
A promotora eleitoral Amélia Adriana de Carvalho Campelo, que representou o Ministério Público Eleitoral em Marechal Deodoro, reforça que a apuração e a divulgação do resultado obtido nas urnas se deu em estrita observância a todos os regramentos legais, tendo sido acompanhado pelos corpos jurídicos dos dois candidatos que disputaram o cargo de prefeito da cidade e, em razão disso, não há questionamentos a serem feitos, uma vez que todos os procedimentos foram submetidos aos representantes das coligações que, enquanto durou o processo, não fizeram quaisquer indagações sobre o pleito.
O MP eleitoral pede, inclusive, que os advogados do candidato que perdeu a eleição ratifiquem publicamente que o resultado das urnas é legítimo e que eles informem à população sobre essa legalidade, uma vez que uma parcela de moradores de algumas localidades está sendo incitada a questionar o processo democrático que elegeu o prefeito de Marechal Deodoro.
A promotora eleitoral destaca ainda que a demora no resultado não se deu por suspeitas de fraudes e, sim, em razão da concentração das informações por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que reuniu a apuração de todos os municípios brasileiros. E, para além disso, houve problema na extração das mídias de 22 urnas, que tiveram que ser retiradas no cartório eleitoral da cidade – mas sempre sob o crivo dos representantes das coligações -, o que acabou por atrasar um pouco mais o envio de dados ao TSE.
Por fim, o Ministério Público Eleitoral informa que, a quem interessar, os boletins de urna podem ser disponibilizados para conferência, como forma de reafirmar que todo o processo eleitoral aconteceu dentro das normas legais, respeitando a vontade soberana do povo e que, se necessário, ele adotará as providências legais contra alegações caluniosas.
com Ascom MPE-AL