1017
1017
22 de dezembro de 2025
Folha de Alagoas
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
Banner-728x90px-Alagoas-Inteligente_2
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
22 de dezembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

PEC Emergencial deve levar 10 anos para compensar gastos com nova rodada do auxílio

24 de fevereiro de 2021
0
Após possíveis fraudes no auxílio emergencial, órgãos pedem dados extras de servidores alagoanos
Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

Elaborada para abrir uma brecha no orçamento que permita o pagamento de uma nova rodada do Auxílio Emergencial, a economia gerada pela proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial deve levar 10 anos para compensar os gastos do benefício, que deve durar apenas quatro meses. É o que indicam os números contidos no relatório elaborado pelo senador Marcio Bittar (MDB-AC).

Auxílio Emergencial: o caminho apontado por economistas para o governo bancar o programa
A PEC abre caminho para uma nova concessão do benefício e cria medidas de ajuste nas contas públicas. Mas o texto sofreu alterações, que reduziram o seu potencial de economia no longo prazo.

Com base no novo texto da PEC Emergencial apresentado na terça-feira (23), o Centro de Liderança Pública (CLP) estima que a economia do governo federal será de R$ 35 bilhões até 2030 – menos da metade da economia prevista pelo CLP com o texto original, que era de R$ 78 bilhões.

Já na nova rodada do Auxílio Emergencial, o governo estuda pagar quatro parcelas de R$ 250 para metade dos beneficiários do programa anterior, com um custo que deve ficar entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões.

Ou seja, quatro meses de auxílio só seriam compensados após uma década de vigência da PEC Emergencial.

“É uma conta que nós vamos deixar para os nossos filhos pagarem”, afirma Luiz Felipe D’Avila, presidente do CLP. “Nós temos de ter consciência de que o Auxílio Emergencial exige que o governo continue com as reformas, principalmente a administrativa, que tem um impacto gigantesco nas contas”, complementa D’Avila.

A PEC estabelece gatilhos para União, Estados e municípios congelarem o crescimento de despesas em momentos de forte desequilíbrio das contas públicas. Neste caso, haverá proibição de aumento nos salários dos servidores, de criação de cargos ou concursos públicos, de progressões na carreira e também de criação de despesa obrigatória.

A principal mudança no texto, do ponto de vista fiscal, foi a retirada do trecho que previa a possibilidade de redução de salário e jornada de trabalho de funcionários públicos. “Isso proporcionaria, só no primeiro, uma redução de R$ 13 bilhões nos gastos da União”, explica Daniel Duque, head de inteligência técnica do CLP.

Crise fiscal
Os analistas e os investidores têm se debruçado sobre a potência da PEC Emergencial diante da crise fiscal enfrentada pelo Brasil desde 2014, quando o endividamento do país começou a crescer de forma mais acelerada. Eles buscam uma sinalização de que o acerto das contas públicas vai seguir, apesar da nova rodada do benefício.

Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa e pode atrapalhar a retomada da economia
No ano passado, com todas as medidas para mitigar os impactos da pandemia de coronavírus, a dívida bruta chegou a 89,3% do Produto Interno Bruto (PIB), um patamar recorde e considerado elevado para uma economia emergente.

O Auxílio Emergencial, de acordo com o relatório do senador Marcio Bittar, será bancado com a emissão de crédito extraordinário, elevando ainda mais o endividamento brasileiro – mesmo com economistas apontando que haveria espaço para cortes no Orçamento de 2021.

A abertura de crédito extraordinário também permite que o novo auxílio fique fora do teto de gastos. A regra, criada em 2016, limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior e funciona como uma espécie de trava.

Ajuste vai depender de benefícios fiscais
O texto da PEC Emergencial, segundo o CLP, só permite um ajuste fiscal relevante se houver uma redução significativa dos gastos tributários – aquelas receitas que o governo abre mão de arrecadar para beneficiar setores e grupos específicos.

O texto da PEC prevê que a renúncia fiscal não poderá ultrapassar o limite de 2% do PIB num prazo de até oito anos, o que, segundo o CLP, promoveria um aumento da arrecadação da União de R$ 100 bilhões até 2030.

Pelo texto da proposta, depois de aprovada a PEC, o governo tem um prazo de seis meses para enviar ao Congresso um plano de redução dos gastos tributários. Em 2021, eles devem somar R$ 307,93 bilhões, o equivalente a 4,02% do PIB.

A medida, no entanto, não deverá ser tão ampla. O governo não poderá reduzir o gasto tributário de alguns setores e grupos, como do Simples, da Zona Franca de Manaus e das entidades sem fins lucrativos. Juntos, eles devem ter um benefício fiscal de R$ 127,7 bilhões neste ano.

“Certamente vai ser um desafio grande (rever os gastos tributários). Hoje, uma dúzia de setores e áreas não estão pagando os impostos como deveriam estar”, diz Duque, do CLP. “Descobrir quais setores vão ser os escolhidos para pagar mais é a grande problemática.”

G1

Você também pode gostar desses conteúdos

Indicação de vereador para instalação de banheiros autolimpantes na orla é aprovada na Câmara Municipal
Política

Indicação de vereador para instalação de banheiros autolimpantes na orla é aprovada na Câmara Municipal

por Redação
22 de dezembro de 2025
Eduardo Bolsonaro joga sandálias no lixo ao criticar campanha da Havaianas
Política

Eduardo Bolsonaro joga sandálias no lixo ao criticar campanha da Havaianas

por Redação
22 de dezembro de 2025
Congresso entra em recesso a partir desta terça-feira (23); veja funcionamento
Política

Congresso entra em recesso a partir desta terça-feira (23); veja funcionamento

por Redação
22 de dezembro de 2025
Avaliação de Lula fica empatada com a de Bolsonaro, aponta PoderData
Política

Avaliação de Lula fica empatada com a de Bolsonaro, aponta PoderData

por Redação
22 de dezembro de 2025
Desemprego nos EUA atinge maior nível em 4 anos e desafia pausa nos juros
Política

Desemprego nos EUA atinge maior nível em 4 anos e desafia pausa nos juros

por Redação
21 de dezembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
“Operação Curupira” prende acusados de diversos crimes na capital

"Operação Curupira" prende acusados de diversos crimes na capital

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Geral

Aviso de chuvas intensas deixa mais de 30 cidades de Alagoas em alerta

22 de dezembro de 2025
Geral

Expressão “pé direito” já foi usada pela Havaianas em campanha com Romário

22 de dezembro de 2025
Geral

Japão aprova reativação da maior usina nuclear do mundo

22 de dezembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.