Guilherme Carvalho Filho – Jornal Folha de Alagoas
O secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, foi entrevistado pelo Jornal da Mix 2ª Edição, capitaneado pelo jornalista Cícero Filho. Na oportunidade, falou sobre o enfrentamento à pandemia no Estado, investimentos em diversas áreas e política.
O chefe da Pasta destacou que não imaginaria como Alagoas enfrentaria o novo coronavírus sem os Hospitais Metropolitano, do Norte, da Mulher, da Zona da Mata e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Esses investimentos foram fundamentais. Eu, como médico, posso afirmar que se não fossem essas obras e os decretos estabelecidos pelo governador Renan Filho, Alagoas já teria colapsado há muito tempo, como em outros estados”.
Para ele, o Brasil teria que ter uma liderança para interlocução com outros países, aquisição de insumos essenciais e vacinas – considerado o ponto principal.
“Toda a guerra tem que ter um líder, tem que ter um comandante. Aqui em Alagoas nós temos o governador Renan Filho, grande líder no processo de combate à pandemia. O ideal é que tivéssemos uma liderança centralizada nacional. Como é uma pandemia, teríamos que ter uma liderança nacional […] Seria importante que houvesse uma condução que trabalhasse junto à ciência, com todas as recomendações feitas por cientistas: distanciamento, uso de máscara e álcool em gel”.
Fábio Farias apela que o Programa Nacional de Imunização (PNI) tenha mais velocidade. “Sem a vacina nós não chegaremos a lugar nenhum. A vacina é fundamental no combate à pandemia”.
O Executivo Estadual aguarda a aprovação da vacina Sputnik pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Nosso Estado efetuou a compra de dois milhões de doses por meio do consórcio de governadores, mas ainda não temos o parecer favorável da Anvisa. O pagamento só será realizado quando a vacina tiver embarcando para o Brasil. A União terá que nos ressarcir”, destacou.
SEGURANÇA/FINANÇAS
O secretário lembrou que Maceió era uma das cidades mais violentas do mundo e Alagoas o Estado mais violento do país. “Com investimentos e com uma boa gestão nós tivemos a possibilidade de reduzir substancialmente a violência. O trabalho conjunto entre os secretários foi bastante decisivo na redução de delitos”, pontuou.
Em relação à questão fiscal e investimentos, Fábio Farias lembrou que Alagoas tinha dois desafios que não eram convergentes: o ajuste fiscal e a necessidade de investimentos em áreas sociais como educação, saúde, segurança, mobilidade urbana e desenvolvimento social.
“A Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) teve um papel importante na aprovação de todos os projetos encaminhados na área tributária. O nosso ajuste fiscal é modelo a nível nacional. Vários secretários da Fazenda entraram em contato para pedir informações como foi feito esse ajuste. Investimentos em todas as áreas foram feitas através de planejamento e cortes”.
Ao ser perguntado pelo jornalista Cícero Filho sobre as eleições de 2022, Fábio Farias desconversou sobre a possibilidade de se candidatar ao Governo. “Eu sou uma pessoa de grupo, há 30 anos milito na política. Como sou uma pessoa de grupo, tenho que ouvir, discutir, atender e participar o que o grupo decide. Essa é a minha posição”.















