O promotor Sidrack do Nascimento, da 20ª Promotoria de Justiça da Capital, apura a existência de um possível servidor “fantasma” na Assembleia Legislativa do Estado (ALE). A portaria foi publicada no Diário Oficial do órgão. A denúncia aponta que o funcionário não prestou um dia sequer de trabalho na Casa de Tavares Bastos.
O representante ministerial converteu a notícia de fato em procedimento preparatório, com o intuito de apurar o caso, que pode acarretar na instauração de inquérito civil ou na propositura de ação civil pública, caso o fato constitua ilícito civil
OPERAÇÕES
Em 2015, nomes dos 213 servidores ‘fantasmas’ da Casa Tavares Bastos foram divulgados, por meio de um ato do então presidente da Mesa Diretora da ALE, Antônio Albuquerque.
Cento e dois funcionários ‘fantasmas’ recebiam salários de R$ 16.080, o maior da lista. Os valores variam de R$ 1.081,94 a R$ 16.080.
Já em 2018, a Polícia Federal realizou a Operação Malacafa, em Maceió, Batalha e Jacaré dos Homens. Os alvos foram políticos e pessoas supostamente envolvidas em um esquema de funcionários fantasmas na folha de pagamento da ALE.
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