Redação
Na manhã desta segunda-feira (07), houve uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa de Alagoas, com o intuito de discutir os danos estruturais causados nas vias públicas da capital por conta de obras mal feitas de saneamento e infraestrutura, que sempre são alvo de reclamação por parte da população.
Estiveram presentes representantes da Casal, Sanema, Sanama, Arsal, Arser e da Secretaria de Infraestrutura do Município, além do deputado estadual Davi Maia (DEM). No encontro, intitulado “Cidade esburacada: transtornos causados pela Sanama e Sanema em Maceió”, denúncias e demandas foram apresentadas.
O secretário Nemer Ibrahim destacou que o grande problema acontece após a realização das obras da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), devido a má qualidade na recomposição do pavimento, o que vem causando transtornos aos condutores.
“Além desse problema, nós passamos a enfrentar outros, pois grande parte do material que fica sobre a pista cai e danifica o sistema de drenagem do município”, frisou.
Ibrahim também cobrou que o órgão entregue o recapeamento das vias em condições iguais às que foram encontradas anteriormente e destacou também que a Prefeitura está investindo recursos em obras de saneamento, por isso é importante que o serviço prestado seja de qualidade.
“Nós fizemos um relatório fotográfico de toda a situação, levantamos o problema na pavimentação, na rede de drenagem e vamos encaminhar para essa comissão, como também para os demais órgãos fiscalizadores. Precisamos cobrar que o serviço seja feito com qualidade”, afirmou o secretário.
O coordenador da UGP, Marcelo Maia, destacou que as obras de infraestrutura, que acontecem nos bairros da parte alta, estão próximas da conclusão, porém, a Sanama ainda não iniciou as atividades em alguns locais.
“A preocupação da Prefeitura é em relação aos atrasos das obras de responsabilidade da Sanama e Casal. Estamos finalizando nosso escopo nos bairros da Santa Lúcia, Tabuleiro dos Martins e Clima Bom, com toda rede de saneamento pronta. Porém, a Sanama e a Casal ainda não iniciaram suas atividades”, ressaltou Marcelo Maia.
com Seinfra