A menos de um mês para o início dos Jogos de Tóquio, a seleção brasileira de vôlei conquistou a Liga das Nações, no último domingo, após a vitória por 3 a 1 sobre a Polônia, e agora foca nas Olimpíadas.
A preparação e o título inédito foram sem o comando de Renan Dal Zotto, técnico da seleção, que contraiu Covid-19 e acabou internado por mais de um mês. Em fase final de recuperação das complicações da doença, o treinador foi substituído pelo catarinense Carlos Schwancke na conquista diante da Polônia.
— Eu aprendi com Zé Roberto (Guimarães) e Bernardinho que você tem que ter ao teu lado pessoas melhores do que você para que as coisas possam acontecer. Ele (Schwancke) demonstrou uma capacidade incrível de gestão — comentou em entrevista ao programa Estádio CBN, da CBN Diário.
Tive que reaprender muitas coisas, mas hoje estou muito feliz. Nessas quatro semanas e meia, eu consegui estar quase na minha plenitude da forma física, ainda falta um pouco, mas já estou apto a voltar às quadras e fazer o que eu mais gosto, que é estar no meio do vôlei.
Se Dal Zotto não esteve à beira da quadra na conquista pré-olimpíada, no Japão o treinador estará de volta ao comando da amarelinha, e projetou a disputa pelo ouro no Japão.
— Os meninos entenderam que essa competição era um processo de crescimento. O Brasil é um forte candidato sim, mas tem que provar isso. Então, nós temos uma responsabilidade muito grande. Nesse momento, temos seis seleções em condições de conquistar o ouro. É uma competição dura, nossa chave é extremamente dura. Temos que encarar cada jogo com uma grande final — disse o treinador.
Após a conquista da Liga das Nações, Renan Dal Zotto divulgou a lista dos 12 convocados para as Olimpíadas. O Brasil faz parte do Grupo B, com Rússia (5º do ranking mundial), Argentina (6º), França (9º), EUA (2º) e Tunísia, seleção que fará sua estreia no dia 24 de julho.
GE














