De janeiro a junho deste ano, o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, realizou 3.609 cirurgias, uma média de 500 por mês. Dos procedimentos realizados nos dois centros cirúrgicos da unidade hospitalar, 1.855 foram de urgência e 1.754 eletivos, sendo a maioria das áreas vascular (1.572), geral (1.057) e ortopédica (373).
“O mês mais movimentado foi maio, com um número acima da média, 656 cirurgias realizadas”, informou Paulo Teixeira, gerente do hospital. Ele explicou que o HGE possui dois centros cirúrgicos, Trauma e Eletivo, com cinco salas para procedimentos. “O Trauma abrange as cirurgias de urgência e emergência e o Eletivo as de segundo tempo, que podem aguardar um pouco para a realização”, pontuou.
Segundo o gerente, nos números de cirurgia não estão inclusos os procedimentos de menor porte, efetivados na área Vermelha Trauma do HGE. “Esses são concretizados rapidamente, assim que o paciente entra na Vermelha.
Como exemplo temos os processos de pequena gravidade, com a área médica e bucomaxilofaciais. Considerados procedimentos cirúrgicos, mas, não, necessariamente, precisam ser realizados dentro de um centro cirúrgico”, explicou.
O cirurgião dentista Zenou Costa, responsável pela especialidade bucomaxilofacial e odontológica no HGE, relatou que, nestes seis meses, além dos 44 procedimentos realizados nos centro cirúrgicos, outros cerca de 500, mais ou menos 20 por semana, se desenvolveram na área trauma, a Vermelha.
“Realizamos o primeiro atendimento na urgência, mas, também, atuamos no centro cirúrgico e nas visitas de internamento, além de acompanhar os estudantes”, explicou o cirurgião, sobre a atuação dos 15 profissionais da área.
O bucomaxilofacial é responsável por procedimentos cirúrgicos que envolvam traumas de face, como nos ossos nasais, maxilar e mandíbula. “Os traumas na face, geralmente, estão associados com outros traumas e é comum uma intervenção cirúrgica com outras especialidades, como a cirurgia geral, a ortopedia e a neurocirurgia”, explicou Zenou Costa.
A área também trata de infecções oro faciais, como abcessos e necroses, além de agressões físicas, como foi o caso de Renato de Lima Pereira, de 25 anos, que, ao defender dois idosos de serem roubados, foi atingido no lado esquerdo da face com um soco. “No caso dele não houve uma fratura pelos sinais percebidos no rosto e olho, o que foi confirmado por meio de uma radiografia”, disse o especialista.
Assessoria