Redação*
O juiz eleitoral Alberto de Almeida destacou que, mesmo com os ânimos acirrados, a eleição no município de Campo Grande (AL) foi tranquila.
“O momento agora é de aceitar o resultado final do pleito, publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e torcer para que a nova gestão corresponda aos anseios da população”, avaliou o magistrado.
O candidato Téo Higino (Republicanos) recebeu 3.270 votos (49,83%), o candidato Cicero Pinheiro (MDB) teve 3.261 votos (49,70%) e a candidata Inês (PSD) teve 31 votos (0,47%). Dos 8.194 eleitores aptos, 6.825 compareceram às urnas (83,29%) e 1.369 (16,71%), não votaram. Apenas 61 eleitores (0,89%) votaram em branco e 202 eleitores (2,96%) anularam o voto.
“Concluímos a eleição suplementar em Campo Grande com a certeza que, mesmo com uma diferença de apenas nove votos, foi respeitada a vontade popular. O TRE de Alagoas inovou com a atuação da Comissão de Fiscalização da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com a atuação do Núcleo de Desinformação e com a auditoria das urnas eletrônicas, sempre objetivando empregar mais transparência ao processo eleitoral”, enfatizou o presidente do Tribunal, desembargador Otávio Leão Praxedes, que esteve no município no fim da manhã deste domingo.
Durante todo dia, o juiz eleitoral da 20ª Zona e o promotor eleitoral Lucas Mascarenhas, percorreram os locais de votação e participaram ativamente de todo o processo eleitoral. A equipe local da Justiça Eleitoral ainda contou com o reforço de seis servidores lotados na sede do Tribunal.
Cerca de 200 homens das polícias militar, civil e federal atuaram garantindo a segurança do pleito, que teve apenas dois eleitores detidos em flagrante por filmarem a urna eletrônica no momento do voto.
*Com TRE