Redação
Uma ação popular de um grupo de candidatos do concurso da Polícia Militar de Alagoas, cujo resultado foi divulgado na última semana, pede a suspensão do certame e indenização coletiva por danos morais no valor de R$ 3 milhões da organizadora Cebraspe. A ação, em caráter de urgência, foi protocolada no Tribunal de Justiça de Alagoas, nesta terça-feira (14).
A motivação para o processo surge após denúncias de irregularidades, como suposta negociação de gabarito e um homem com ficha criminal e apenas ensino fundamental que teria sido aprovado na primeira etapa. Vale lembrar que o mínimo exigido pelo certame é ensino médio.
Segundo os candidatos, houve omissão lesiva ao patrimônio público e à moralidade administrativa. “O simples risco de entrar na instituição candidato ligado ao crime organizado não pode ser suportado pela população alagoana”, afirma trecho da ação. O advogado dos impetrantes é José da Silva Moura Neto.
Protocolada na 31ª Vara Cível da Capital, cujo juiz é Geraldo Tenório Silveira Júnior, a ação pede que se anule o resultado oficial da prova de soldado. A indenização seria para ressarcir o que os candidatos gastaram para se preparar e realizar o concurso.
O advogado falou com exclusividade para o Entrelinhas, programa em parceria da Folha de Alagoas com a Rádio Mix. Você pode conferir a entrevista em áudio clicando aqui ou acessando entrelinhas.al