Redação
Além de um professor de educação física, outro homem, que é responsável pelo transporte escolar e inclusive é irmão do professor, são os suspeitos de dezenas de casos de assédio contra alunas de 11 a 14 anos de um colégio particular em Rio Largo.
Os casos vieram à tona após a presidente da Associação para Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência (AME), Júlia Nunes, procurar a Polícia Civil de Alagoas para fazer a denúncia depois que uma vítima, filha de um colaborador, relatou a situação. Ao todo são mais de 30 alunas vítimas dos irmãos, que, segundo relatos, praticam a violência há cerca de dez anos.
Envolvendo até denúncia de estupro consumado, o último caso teria ocorrido há cerca de três meses. Com a formalização, a polícia já está investigando, e os suspeitos foram afastados da unidade de ensino. As vítimas também estão recebendo atendimentos especializados.
Uma ex-aluna, hoje com 19 anos, contou à TV Gazeta que foi estuprada aos 11 anos pelo motorista do transporte escolar.
“Como eu ia na frente onde ele dirigia, eu ia do lado dele. Aí ele começou, quando ia passar a marcha [do carro] passava a marcha e passava assim a mão na minha perna. E lá em Rio Largo tem um bairro que é chamado Cachoeira e tem uma igreja, por trás é mato, né? Aí ele me pegou, veio me buscar, eu entrei, só estava ele e eu dentro da van. Ao chegar lá nesse lugar, ele tirou a roupa, tirou a minha e ficou se esfregando, beijando e se esfregando, começou a se esfregar. Até que teve um ponto que ele [teve a penetração]”, disse a ex-aluna.














