Redação
A Polícia Civil teve que recolher do velório o corpo do motorista Fábio Jonathan da Silva, 26 anos, que morreu ao ser baleado numa discussão de trânsito, após apontar um erro do Hospital Geral do Estado (HGE).
No caso, a unidade indicou no laudo que a morte foi clínica, e não provocada por arma de fogo. Por isso, o corpo foi liberado à família, mas sem passar pela necropsia.
Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), então, compareceu ao bairro do Rio Novo para levar o corpo antes de ser sepultado, evitando uma provável exumação.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), que confirmou a causa da morte em razão dos ferimentos provocados pelos projéteis. O corpo foi liberado em seguida e deve ser sepultado neste sábado. Em luto, a família teve que passar por mais essa situação dolorosa.
Segundo a polícia, é fundamental a autópsia para fechar o inquérito, uma vez que a não realização poderia até ajudar o acusado, preso em flagrante pelo crime.
Os disparos ocorreram na quinta-feira (14), mas Jonathan, alvejado com dois tiros no tórax, ainda passou uma semana internado, não resistindo aos ferimentos na noite de ontem (21). Ele trabalhava para a Secretaria Municipal de Saúde. O autor é um militar reformado.
A reportagem aguarda o posicionamento oficial do HGE sobre o fato.