Redação*
Uma fazenda no município de Paripueira foi alvo de operação integrada de combate a furtos de energia. A propriedade instalou três transformadores clandestinos e estava furtando mensalmente consumo equivalente a 240 residências. A Polícia Militar e a Equatorial Energia participaram da ação conjunta.
Segundo informações, a energia desviada através da alteração na rede de distribuição de média tensão era utilizada pela fazenda para irrigar áreas de capim para pasto, cana-de-açúcar, além da criação de gado e de mais de 100 cavalos de raça, já que no local também funciona um haras.
A operação resultou na interrupção do fornecimento de energia na fazenda. Além disso, os transformadores instalados sem autorização da Equatorial foram retirados e entregues na Delegacia de Polícia de Paripueira, onde foram realizados os procedimentos penais cabíveis.
“Para abastecer a toda essa estrutura, foram instalados clandestinamente um transformador para atender a sede da fazenda e a mais de 75 baias para os cavalos. Os outros dois transformadores implantados no local eram utilizados para suprir o fornecimento de duas bombas de irrigação. Essa energia não faturada poderia atender ao consumo de cerca de 240 residências por mês”, explicou o superintendente operacional da Equatorial Alagoas, Sérgio Valinho.
A Equatorial reforça que furto de energia é crime previsto no § 3º do art. 155 do Código Penal. Caso seja comprovado o furto, o autor do crime pode responder por furto simples, cuja pena é de um a quatro anos de reclusão e multa. Já se for enquadrado como qualificado a pena pode ser agravada.
“O furto de energia acarreta riscos de acidentes graves à população, piora na qualidade do serviço e também onera o consumidor final, já que esse desvio é repassado à tarifa de energia. Além disso traz prejuízos aos cofres públicos já que na parcela da energia furtada não incidem os tributos devidos”, finalizou o superintendente operacional.
*com Assessoria