Redação
O secretário Fabrício Marques Santos, da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag), informou que as novas datas de aplicação dos concursos cancelados da Segurança Pública serão divulgadas no máximo até 20 de dezembro.
A previsão é que as provas ocorram entre meados de janeiro e fevereiro de 2022. As declarações foram dadas nesta sexta-feira (10) em live para esclarecer dúvidas dos candidatos dos certames do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar.
“Estamos trabalhando muito nesse último mês e meio para publicar oficialmente as novas datas. Só que tem trâmite do governo para refazer essas provas, temos relação contratual com o Cebraspe, precisamos ter isso muito bem estruturado contratualmente. É um conjunto de variáveis novas que precisamos atender a todos, para que não traga eventualmente na reaplicação dessas provas, minimize eventuais conflitos de provas nacionais ou outros estados”, disse Fabrício.
Ele também reforçou a decisão de cancelamento dos três certames e disse que é interesse do Estado a conclusão dos concursos, tendo em vista a necessidade de reforço de profissionais da Segurança Pública.
Além disso, o secretário explicou que os candidatos que no ato da inscrição atendiam ao limite de idade de 30 anos, continuarão aptos a assumir a vaga após aprovação.
Outra dúvida recorrente esclarecida durante a transmissão foi sobre a cláusula de barreira, mecanismo adotado pelo Estado que limita a convocação de candidatos dentro do número de vagas previstas no edital, mas que visa garantir maior previsibilidade na convocação dos aprovados e, assim, possibilitar a realização de concursos regulares.
A decisão de cancelamento dos três certames foi tomada após resultado da primeira fase da Operação Loki, deflagrada pela Polícia Civil, que revelou, dada a extensão da fraude, a impossibilidade da plena identificação de todos os que se beneficiaram com o crime, de forma que impede a exclusão apenas dos envolvidos no esquema, conforme preveem os itens 15.27 e 15.28 do edital.
A decisão, já informada à Justiça, busca assegurar que apenas os candidatos que, de fato, possuam as qualificações necessárias ao ingresso no serviço público sejam os verdadeiros aprovados.
*com AA