18 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO
Sem resultados
Exibir todos os resultados
18 de setembro de 2025
Folha de Alagoas
Sem resultados
Exibir todos os resultados
CÂMARA 1 - 728x90 (1)
CÂMARA 2 - 728x90 (1)
Redação

Redação

IPCA: inflação oficial fecha 2021 em 10,06%, maior alta desde 2015

11 de janeiro de 2022
0

Compartilhe no FacebookCompartilhe no TwitterCompartilhe no Whatsapp

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do Brasil – fechou 2021 em 10,06%, segundo divulgou nesta terça-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Essa é a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando foi de 10,67%”, destacou o IBGE.
Em dezembro, o IPCA desacelerou para 0,73%, após ter registrado taxa de 0,95% em novembro.

Em 2020, o IPCA foi de 4,52%. Foi também a primeira vez desde 2015 que a inflação ficou acima de 10%.

Mesmo tendo desacelerado em dezembro, a inflação do país no acumulado no ano ficou bem cima do teto da meta para 2021, que era de 5,25%. Quando isso acontece, o Banco Central tem de escrever uma carta pública explicando as razões. Pelo sistema vigente, o IPCA poderia ficar entre 2,5% e 5,25% para a meta ser oficialmente cumprida.

Foi a primeira vez desde 2015 que a inflação oficial estourou o limite do sistema de metas.

Os analistas do mercado financeiro estimavam uma inflação de 9,99% em 2021, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Inflação em 2021 para cada um dos 9 grupos
Alimentação e bebidas: 7,94%
Habitação: 13,05%
Artigos de residência: 12,07%
Vestuário: 10,31%
Transportes: 21,03%
Saúde e cuidados pessoais: 3,70%
Despesas pessoais: 4,73%
Educação: 2,81%
Comunicação: 1,38%

Vilões do ano
A inflação de dois dígitos em 2021 foi puxada principalmente pelo grupo “Transportes”, que apresentou a maior variação (21,03%) e o maior impacto (4,19 pontos percentuais) no IPCA do ano. Na sequência vieram “Habitação” (13,05%), que contribuiu com 2,05 p.p., e “Alimentação e bebidas” (7,94%), com impacto de 1,68 p.p. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.

“O grupo dos Transportes foi afetado principalmente pelos combustíveis”, explicou o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. “Com os sucessivos reajustes nas bombas, a gasolina acumulou alta de 47,49% em 2021. Já o etanol subiu 62,23% e foi influenciado também pela produção de açúcar”.
Outros destaques de alta no grupo foram automóveis novos (16,16%), usados (15,05%), passagens aéreas (17,59%) e transportes por aplicativo (33,75%).

A disparada da inflação em 2021 também é explicada pela alta de commodities, desvalorização do real frente ao dólar e crise hídrica, que fez disparar o preço das contas de luz.

Itens com maior impacto na inflação do ano:

Gasolina: 47,49% (impacto de 2,34 pontos percentuais)
Energia elétrica: 21,21% (impacto de 0,98 p.p)
Automóvel novo: 16,16% (impacto de 0.48 p.p.)
Gás de botijão: 36,99% (0,41 p.p.)
Etanol: 62,23% (0,41 p.p.)
Refeição: 7,82% (0,29 p.p.)
Automóvel usado: 15,05% (0,28 p.p.)
Aluguel residencial: 6,96% (0,26 p.p.)
Carnes: 8,45% (0,25 p.p.)
Produtos farmacêuticos: 6,18% (0,20 p.p)
Nas despesas com habitação, a maior pressão veio da energia elétrica (21,21%). Já o gás de botijão disparou 36,99%.

Nos alimentos, a variação de 7,94% foi menos intensa que a do ano anterior (14,09%), quando esta classe de despesas representou o maior impacto entre os grupos pesquisados. Entre as maiores altas no ano, destaque para café moído (50,24%) e açúcar refinado (47,87%).

O grupo dos vestuários, que tinha sido o único com queda no ano passado, fechou 2021 com a quarta maior variação (10,31%).

Índices regionais
A região metropolitana de Curitiba (12,73%) foi a que teve a maior alta em 2021, enquanto que a menor inflação ocorreu na região metropolitana de Belém (8,10%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas foram de 9,59% e 8,58%, respectivamente.

Resultado de dezembro acima do esperado
O IPCA de 0,73% em dezembro ficou acima do esperado. A mediana das projeções de 35 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data era de um avanço de 0,65%.

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em dezembro, com destaque para vestuário (2,06%), que acelerou em relação a novembro (0,95%).

Já o maior impacto (0,17 p.p) no IPCA do mês veio de “Alimentação e bebidas” (0,84%). O IBGE destacou as altas nos preços do café moído (8,24%), das frutas (8,60%) e das carnes, que subiram 1,38% em dezembro após uma queda de 1,38% em novembro.

Já no grupo “Transportes” houve desaceleração (de 3,35% para 0,58%), explicada principalmente pelo recuo no preço dos combustíveis (-0,94%).

Previsão de estouro da meta também em 2022
O BC já tinha admitido em setembro, que a meta de inflação não seria cumprida em 2021. Com o estouro da meta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terá que escrever uma carta ao ministro da Economia, Paulo Guedes, explicando os motivos de o objetivo não ter sido cumprido.

A última vez em que isso aconteceu foi em 2017, porém naquela ocasião, O BC teve de explicar por que a inflação terminou o ano abaixo do piso da meta, e não acima.

A previsão do mercado para a inflação em 2022 está em 5,03%. Com isso, a expectativa é de estouro do teto do sistema de metas pelo segundo ano seguido. A meta central para o IPCA deste ano é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.

Atualmente, a taxa Selic está em 9,25% ao ano, maior patamar em mais de quatro anos. E a perspectiva do mercado é que ela termine o ano em 11,75% ao ano.

Inflação em alta: saiba o que vai pesar no seu bolso em 2022
Para o economista da Necton, André Perfeito, o resultado de dezembro acima do esperado reforça a “perspectiva de alta de 150 pontos na Selic na reunião de fevereiro”.

Em 2023, o objetivo central é de 3,25%, com um piso de 1,75% e um teto de 4,75% por conta do intervalo de tolerância existente.

Brasil tem a 3ª pior inflação do G20
Choques de custos em meio à pandemia afetara a cadeia de oferta global e provocou alta dos preços em todo o mundo. A inflação foi um problema global em 2021, mas a taxa do Brasil ficou entre as mais altas do mundo.

Relatório publicado nesta terça-feira pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que entre os países do G20, o Brasil teve a terceira maior inflação no acumulado em 12 meses até novembro, atrás somente da Argentina (5102%) e da Turquia (21,3%).

Inflação no Brasil é 5ª maior da América Latina
Na média dos países do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia), a inflação ficou em 5,9% no acumulado em 12 meses até novembro.

G1

Você também pode gostar desses conteúdos

Propostas de projetos para o Nordeste totalizam R$ 127,8 bilhões
Economia

Propostas de projetos para o Nordeste totalizam R$ 127,8 bilhões

por Redação
18 de setembro de 2025
Governo quer reduzir fila do INSS para até 45 dias
Economia

Governo quer reduzir fila do INSS para até 45 dias

por Redação
17 de setembro de 2025
Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios
Economia

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

por Redação
17 de setembro de 2025
Feira online abre inscrições para empregar mais de 8 mil jovens
Economia

Feira online abre inscrições para empregar mais de 8 mil jovens

por Redação
15 de setembro de 2025
Setor de serviços cresce 0,3% em julho, mostra IBGE
Economia

Setor de serviços cresce 0,3% em julho, mostra IBGE

por Redação
14 de setembro de 2025

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

banner-site
banner-site
Próximo Post
Primeiro lote de vacinas da Pfizer chega nesta quarta ao Brasil

Alagoas recebe 112.320 novas doses da vacina Pfizer

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

Católicos de Paripueira discordam de evento com a participação de políticos

7 de agosto de 2025
Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

Vereador acusa Henrique Chicão de usar hospital para se eleger deputado

7 de agosto de 2025

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Sem categoria

Nos EUA, Eduardo Bolsonaro reclama por não conseguir votar em urgência da anistia

18 de setembro de 2025
Sem categoria

Dino abre inquérito contra Bolsonaro e 23 investigados da CPI da Covid

18 de setembro de 2025
Sem categoria

Brasil deve ter nova safra recorde de grãos em 2025/26, diz Conab

18 de setembro de 2025

REDAÇÃO

(82) 98898-7444

folhadealagoas@gmail.com

ARQUIVOS

Disponível no Google Play

© 2021 | Folha de Alagoas.

Sem resultados
Exibir todos os resultados
  • INÍCIO
  • GERAL
  • INTERIOR
  • CULTURA
  • ECONOMIA
  • ESPORTE
  • POLÍTICA
  • REBULIÇO
  • CONTATO

© 2021 | Folha de Alagoas.

Utilizamos cookies essenciais e outras tecnologias semelhantes, ao continuar navegando, você concorda essas e outras condições de nossa Política de Privacidade e Cookies.