Redação
A explosão de casos de Covid-19 e síndromes gripais se evidencia na alta procura por atendimentos nas unidades de saúde públicas e privadas pelo estado. No Veredas, pacientes relataram à Folha o cenário de casos em razão de falta de testes, diagnósticos incompletos e desrespeito aos protocolos sanitários.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) também registram movimento intenso na capital. Nos últimos seis dias, 3.343 novos infectados pela doença foram confirmados pela Secretaria estadual de Saúde. Por isso, a pasta decidiu ampliar novamente leitos que estavam sendo destinados a outras enfermidades.
“Definimos a ampliação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Clínicos exclusivos para o enfrentamento desse momento que estamos vivendo. É muito importante que o cidadão faça sua parte, se vacine, se cuide e se proteja”, afirmou o secretário Alexandre Ayres, que esteve reunido com gestores no Hospital Metropolitano.
O Hospital Arthur Ramos comunicou, no início da semana, que os testes estão sendo focados em pacientes com sintomas médios ou graves. Clínicas particulares e farmácias também registram elevada procura por testagem, fazendo com que o Procon Maceió realizasse uma pesquisa de monitoramento dos preços.
Ainda na capital, as unidades de Jorge Duarte Quintela (Graciliano Ramos) e Aliomar Lins (Benedito Bentes) acumularam 400 atendimentos aos usuários com sintomas de síndromes gripais nas últimas 48 horas.
Retorno às aulas adiado
Diante do aumento de casos, apesar do número estável de óbitos, as escolas particulares já comunicam aos pais e responsáveis sobre o adiamento do reinício das aulas presenciais. No comunicado de uma escola renomada de Maceió, a direção informou que o recomeço das atividades foi postergado para 31 de janeiro, do maternal à 3ª série do ensino médio, pedindo a compreensão das famílias.