O tão esperado aporte de R$ 50 milhões de John Textor para Botafogo chegou às contas do clube. A transferência, apelidada carinhosamente de “pix” pelos torcedores, foi concluída na última segunda-feira.
Este é o primeiro depósito da “Era John Textor”. No fim da semana passada, clube e investidor assinaram as bases do contrato de mútuo. Ainda na sexta, o montante foi enviado pelo americano. É a parte inicial de um investimento mínimo de R$ 400 milhões prometido pelo empresário.
Embora a torcida espere gás na busca por reforços com esse dinheiro, boa parte dos R$ 50 milhões deve ser usada para colocar a casa em ordem.
O clube tem dívidas de curto prazo para priorizar no momento – há, por exemplo, pagamentos pendentes junto ao grupo de jogadores que disputa o carioca, além de acordos com o poder público para pagamento de passivos cível, trabalhista e tributário.
A sede por reforços foi brecada por Textor, que promete um rigoroso processo para analisar tecnicamente as opções do mercado antes de fazer qualquer contratação.
Para isso, analisa as opções disponíveis no elenco alvinegro com a estrutura de scouting do Crystal Palace – clube que o empresário detém participação de aproximadamente 40% – para só então identificar as carências do time.
– Meu foco é criar uma organização de scouting bem estruturada e robusta. Não limitar o escopo a contratações de ocasião para ganhar o próximo jogo – afirmou Textor em conversa com a reportagem na semana passada.
GE