Da Redação
O encontro de Renan Calheiros com Lula nesta semana, inclusive com o senador defendendo apoio do MDB ao PT caso não haja candidato emedebista viável, reviveu o assunto do impeachment de Dilma Rousseff em 2016, orquestrado por Eduardo Cunha para que Michel Temer assumisse à presidência.
Porém, Dilma afirmou em recente entrevista que Calheiros, à época presidente do Senado, não teve culpa no seu processo de impeachment, mesmo fazendo parte do PMDB.
“O Renan não foi golpista. Eu vou sempre ter uma consideração muito grande pelo Renan. Não é um golpista, não foi um golpista. Pelo contrário, em tudo que ele pôde, ele tentou impedir que houvesse o golpe”, afirmou a ex-presidente.
Dilma acrescentou ainda que é preciso seguir em frente, ao ser questionada sobre prováveis aliados de Lula, como Geraldo Alckmin, que sempre se opôs ao petista.
“As pessoas mudam. Podem mudar de posição. E você tem que aceitar que isso ocorra. Agora, seguramente, não vai ser uma pessoa da minha estreita confiança”, ressaltou Rousseff.
Após a reunião, Renan e Lula contaram que o diálogo, que teve a presença do governador Renan Filho, foi sobre democracia, institucionalidade, economia e eleição. Vale lembrar que o MDB lançou com pré-candidata à presidência a senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul.