O Banco Central liberou, nesta segunda-feira (21), as consultas ao valor do dinheiro esquecido nos bancos e os pedidos de saque das quantias para as pessoas nascidas após 1983.
As solicitações de resgate podem ser processadas até esta sexta-feira (25), no mesmo site criado para verificar se o cidadão tem ou não valores a receber.
Quem perder o prazo poderá agendar o saque no próximo sábado (26), data de repescagem estabelecida para este grupo.
O período de agendamento dos nascidos antes de 1983 aconteceu nas últimas semanas. A estimativa do Banco Central é de que existam cerca de R$ 8 bilhões a serem distribuídos no total.
Nesta primeira fase, devem ser devolvidos R$ 4 bilhões: R$ 3,28 bilhões a pessoas físicas, e o restante a pessoas jurídicas.
Como saber se você tem dinheiro esquecido em bancos e resgatar valores
Para saber se tem dinheiro esquecido em instituições bancárias, entre no site do Banco Central (valoresareceber.bcb.gov.br/publico) e informe dados como CPF e data de nascimento. Caso tenha valores a receber, o sistema informará a data e horário certos para solicitar a devolução.
Para agendar a retirada do dinheiro esquecido, acesse o portal online no dia e hora indicados pelo Banco Central e clique no botão “Acessar meus valores a receber”. Em seguida, faça login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro) e aceite o termo de ciência da aplicação.
Confira o valor que tem a receber, o banco que irá devolver a quantia e a origem do dinheiro, entre outras informações. A instituição poderá fazer a devolução via Pix, em até 12 dias úteis, ou por outra forma, a ser combinada via telefone ou e-mail.
Vale lembrar que quem tem dinheiro esquecido no barco e perdeu algum prazo não corre o risco de deixar de receber as quantias. Isso porque elas continuam armazenadas nas instituições e podem ser retiradas futuramente.
Além disso, pessoas que realizaram consultas e não encontraram valores a serem recebidos podem fazer uma nova verificação a partir de 2 de maio, data em que os bancos enviarão novas listas de dados ao Banco Central.
Techtudo