A J&F, a holding administrada pelo empresário Joesley Batista, prepara uma ofensiva para a compra de parte da Novonor, antiga Odebrecht. A nova proposta inclui agora a parte da Petrobrás, que representa 36% das ações da empresa.
O negócio proposto seria na ordem de R$ 27 bilhões, porém não formalizado. A J&F está sendo assessorada na transação pela CF Partners, do ex-presidente da Braskem Carlos Fadigas.
Entre os muito interessados na compra, o mais recente é a gestora americana Apollo Capital, que fez uma oferta não-vinculante de R$ 44,57 por ação para a fatia que está nas mãos da Novonor.
Vendida por esse preço a holding dos Odebrecht levantaria R$ 13,6 bilhões e venderia 38,8% do capital total da petroquímica. O valor é maior que o preço da ação PNA (preferencial) da empresa no fechamento de ontem na Bolsa, de R$ 43,36.
O comprador das ações da Novonor vai ter que estender a oferta à Petrobras, segunda maior acionista da Braskem, com 47% do capital ordinário e 36,1% do total.
Agências