Redação
A eleição indireta ao governo-tampão de Alagoas está mantida para o próximo domingo (15). O Supremo Tribunal Federal (STF) analisava, nesta sexta-feira (13), a ação para possível suspensão do pleito, mas Nunes Marques pediu vista, o que não impede a realização da votação, segundo informou o gabinete do ministro.
Até o pedido, o placar da apreciação em colegiado estava cinco a zero a favor da conformidade do novo edital publicado pela Assembleia Legislativa, questionado pelo Partido Progressistas.
Votaram acompanhando o relator Gilmar Mendes os seguintes ministros: Edson Fachin, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski.
Portanto, a eleição pode ocorrer dentro do que Gilmar Mendes determinou: reabertura do prazo de inscrição de candidatos e registro de chapas únicas, cenário regulamentado e contemplado no novo edital.
O Progressistas, porém, pediu que o pleito só seja realizado após a conclusão do julgamento pelo pleno do STF. Essa é a esperança da oposição para que a eleição não se realize neste domingo, às 13h. A análise do pedido cabe ao próprio Gilmar Mendes.
Análise
Nunes Marques pediu vista para analisar a questão sob a ótica do modelo de votação, uma vez que, segundo ele, o STF tem precedentes pela realização da eleição fechada, e não aberta.
Por isso, na avaliação do ministro Nunes Marques, o pedido de vista tem o objetivo de pacificar entendimento para casos futuros, não apenas neste específico de Alagoas.
Vacância
O cargo de governador do estado ficou vago com a desincompatibilização de Renan Filho para concorrer ao Senado Federal nas eleições de outubro. O de vice-governador estava vago com a saída de Luciano Barbosa para disputar as eleições municipais de 2020, e o presidente da Assembleia Legislativa não quis assumir o mandato, pois também será candidato em outubro.