Redação
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) continua a sofrer com o contingenciamento de recursos. “Corremos o risco do nosso orçamento não ser suficiente para acabar o ano”, disse o reitor Josealdo Tonholo, que vem se reunindo com sua equipe para definir prioridades e medidas.
Mesmo com o bloqueio, o gestor prometeu que vai manter o pagamento de bolsas e dos terceirizados, além do investimento na área de tecnologia da informação, já que sem internet e sistemas, a universidade pararia.
Recentemente, o Ministério da Economia anunciou a diminuição do corte de 14,5% para 7,2% do total de despesas. Apesar disso, Tonholo afirmou que ainda assim não é o suficiente, tendo que bloquear demandas de algumas áreas, como de obras e melhorias, para manter as prioridades e cumprir os contratos.
O reitor disse que vai tentar sensibilizar o governo para recuperar os recursos contingenciados, pois não tem mais de onde tirar. “Corremos sério risco do nosso orçamento não dar para encerrar o ano, sem pendências. É uma situação muito difícil, porque não há cobertor suficiente para cobrir todas as áreas. É lamentável a forma como a educação é tratada neste país!”, desabafou.