No dia de ontem (23), a Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas realizou reunião com os candidatos que estão disputando a vaga de Desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas.
O Presidente da Comissão Eleitoral do Quinto Eduardo Marinho, juntos com os membros Bruno Prata e Janaína Barroso conduziram a reunião com os candidatos e assessores e explicaram como se dará o procedimento do dia da eleição, que ocorrerá no próximo 08 de julho.
Após a leitura da Instrução n. 001/22, publicada no Diário Eletrônico do último dia 22.06, ocorreram diversas indagações e requerimentos por parte dos candidatos e assessores presentes.
Entre os presentes, o Desembargador Eleitoral e candidato ao quinto – Eduardo Lopes, anuiu uma proposição lançada pelo candidato Antônio Carlos Gouveia de que as eleições somente venham a ocorrer com o uso de urna eletrônica, visando a segurança e agilidade do pleito.
Dos presentes na reunião, apenas três candidatos foram contra essa proposição: Fábio Ferrario, Tales Azevedo e Ricardo Malta, tendo este último discorrido que não confiava no uso de urnas eletrônicas.
Os demais presentes, além de se aliarem ao pleito levantado, que causará o adiamento da eleição, pois o TRE somente poderá liberar as urnas após as eleições convencionais, foram taxativos em afirmar que apesar de confiar na instituição e nas pessoas que conduzirão o pleito, não se sentem seguros e confortáveis com o retrocesso de uma eleição manual, com uso de cédulas de papel.
Outro ponto muito discutido, foi quanto a fiscalização que a Comissão Eleitoral reduziu a apenas 4 fiscais por candidato em Maceió e haverá um total de 31 sessões, gerando total repúdio por parte dos presentes.
A justificativa lançada na Instrução Normativa que trata do dia da eleição é que em razão do aumento de casos de COVID houve a necessidade de promover essa limitação.
Todavia, ficou a irresignação por parte dos candidatos que além da eleição está prevista para ser realizada de um modo inseguro com cédulas de papel, sequer os mesmos terão direito a fiscalizarem corretamente o pleito.
Uma situação que gera preocupação não só aos candidatos, mas a toda sociedade, pois o cargo de Desembargador é vitalício e por essa razão merece todos os cuidados e fiscalização não só pelos candidatos, mas por toda sociedade. A Comissão Eleitoral convocou uma reunião para a próxima segunda-feira, dia 27 e informou que os assuntos que foram tratados e são de competência da Diretoria serão levados a conhecimento do Presidente da entidade Vagner Paes.
Até então, a eleição vem transcorrendo de maneira bem calma, tendo a maioria dos candidatos apresentado seus compromissos com a sociedade e os advogados. Fiquemos acompanhando o desfecho dessa situação.
Assessoria