Da Redação
A morte do guarda municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT, fez o senador Renan Calheiros (MDB) tecer duras críticas contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o atirador Jorge Guaranho era seguidor.
“O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros. Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno”, disse Calheiros.
Nesta segunda-feira (11), Calheiros voltou a repercutir o caso, ocorrido no Paraná, no fim de semana, em pleno aniversário da vítima.
“Ilusão imaginar que Bolsonaro tenha limites. Mais uma vez ele se supera. Covarde como o bolsonarista assassino de Foz do Iguaçu, foge da responsabilidade e culpa a vítima. Nenhuma surpresa de um verdadeiro mascate da morte”, completou.
Bolsonaro comentou o fato dizendo que as autoridades devem apurar o caso com seriedade, mas aproveitou para cutucar a esquerda.
“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, afirmou o presidente.
Em Alagoas, o governador Paulo Dantas e o ex-governador Renan Filho também se pronunciaram em lamentação ao fato. Presidente do PT em Alagoas, Ricardo Barbosa pediu o fim da intolerância.
“Ontem em Foz do Iguaçu, infelizmente tivemos uma grave demonstração de como a intolerância faz mal a nossa democracia. Acredito que a política deve ser exercida por todos a partir do diálogo e do respeito às opiniões divergentes”, disse Dantas.
“Não podemos admitir que a campanha política seja tomada pela violência. Lamento, com profunda tristeza, a morte do militante do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu. O Brasil precisa de paz e da Democracia forte, precisa também de mais amor e menos ódio”, comentou Renan.