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O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, nesta quinta-feira (21), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste, em até cinco dias, sobre os ataques às urnas eletrônicas proferidos em apresentação a embaixadores.
A medida de Fachin atende a solicitação do PDT. Na terça-feira (19), o partido solicitou exclusão do vídeo da apresentação de Bolsonaro das redes sociais, onde questionava a segurança e integridade das urnas eletrônicas.
A reunião do mandatário com embaixadores de aproximadamente 40 países ocorreu na segunda-feira (18), no Palácio da Alvorada. Na ocasião, Bolsonaro voltou a lançar dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
“Da leitura da petição inicial extrai-se da causa de pedir que os fatos retratados indicam que a anduzida prática de desinformação volta-se contra a lisura e confiabilidade do processo eleitoral, marcadamente, das urnas eletrônicas”, disse o ministro.
Na reunião com estrangeiros, o chefe do Palácio do Planalto repetiu argumentos já desmentidos por órgãos oficiais e reiterou que as eleições deste ano devem ser “limpas” e “transparentes”.
Entre os participantes da reunião com Bolsonaro, dos dez maiores importadores do país, apenas os Estados Unidos, Holanda e a Espanha confirmaram ter enviado representantes ao encontro com Bolsonaro.
Os participantes foram o encarregado de negócios norte-americano, Douglas Koneff, o embaixador espanhol em Brasília, Fernando Garcia Casas, e o conselheiro de negócios da Holanda, Remon Boef.
/Redação com Metrópoles