Redação
Ronaldo Gomes de Araújo, o segundo suspeito de envolvimento na morte do auditor fiscal João de Assis, se entregou à polícia. O irmão e a mãe dele já estão presos acusados de participação no crime também, identificados como Marcos e Selma.
Acompanhado do advogado, Ronaldo, de 31 anos, chegou durante o fim da tarde desta segunda-feira (29) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para prestar depoimento. Aos questionamentos da imprensa na entrada, o acusado preferiu ficar em silêncio.
Em conversa com jornalistas, por outro lado, o advogado do homem afirmou que a discussão entre os acusados e a vítima se deu por conta de propina cobrada pelo auditor para não multar ou interditar o estabelecimento.
Essa situação, narrou o advogado, acontecia há cerca de três meses e uma das provas é que o auditor não estava programado para ir ao mercadinho naquele dia, conforme disse seu cliente, lamentando a morte do servidor público. A defesa deles deve trabalhar com homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Ronaldo ainda assumiu que foi o responsável pelo empurrão que gerou a queda e o desmaio de João, afirmando que seu irmão Marcos apenas assistiu ao fato. Depois, por acreditar que o fiscal já estava morto, decidiu ocultar o cadáver.














