Redação
As recentes mudanças políticas de Fernando Collor (PTB) não surtiram efeito. Após 16 anos no Senado, desde 2007, o ex-presidente não conseguiu se eleger ao governo de Alagoas e fica sem mandato a partir de 2023.
Entre as estratégias, Collor tentou se ancorar em Jair Bolsonaro (PL), marcando presença em eventos e acirrando o discurso alinhado ao atual presidente. Para vice, escolheu o vereador Leonardo Dias (PL). Até atraiu votos, mas longe de chegar ao segundo turno.
Às vésperas da data-limite, saiu da disputa a senador, afinal, estava atrás em todos os cenários. No governo, teve que se contentar com a terceira posição, com 14,71%, conforme apontavam as pesquisas, num total de 223 mil votos, mas 180 mil atrás de Rodrigo Cunha (UB).
Provavelmente os votos de Collor devem migrar para Cunha, ao menos na capital. Em breve, ele deve anunciar sua posição para o segundo turno.
Fica a questão, agora, se será o fim da carreira política de Collor, aos 73 anos de idade, depois de passar por todas as diferentes cadeiras: prefeitura, governo, câmara federal e presidência.















