Redação
Diante da denúncia de assédio eleitoral, a direção da Casa Vieira finalmente abordou o assunto, deixando comunicado aos funcionários da unidade na Cruz das Almas. Nele, a empresa diz que foi enganada pelos organizadores da palestra a respeito do tema e, quando soube da situação, mandou suspender a apresentação.
“Quando solicitada a autorização para a realização da palestra, os proponentes – de forma desleal – apresentaram proposta diversa do que fora iniciada na apresentação; quando a direção tomou conhecimento, determinou a imediata suspensão da palestra executada, bem como determinou o cancelamento de qualquer outra palestra programada”, diz o texto.
No caso, o conteúdo deveria ser o Outubro Rosa, no entanto, os funcionários se depararam com discurso eleitoral favorável a Jair Bolsonaro (PL) e contra Lula da Silva (PT), postulantes a presidente. As denúncias de coação eleitoral foram formalizadas e estão sob investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
No comunicado, a Casa Vieira informa, ainda, que o voto é direito de todos e não cabe como nunca coube na empresa direcionar, coagir ou determinar em quem o funcionário deverá votar. É dito ainda que todos colaboradores são livres para votar em quem desejar.
Por fim, a Casa Vieira pede desculpas pelo episódio. “O voto é sigiloso, direito constitucional de todos, devendo – cada um – por sua livre consciência – escolher seu candidato que melhor se identifique com seu pensamento”, diz.















