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Encontro setorial no Nordeste destaca performance do seguro

Sete estados que integram o Sindsegnne tiveram alta em arrecadação em 2022

23 de março de 2023
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Encontro setorial no Nordeste destaca performance do seguro

Presidnte do CNseg, Dyogo Oliveira. Divulgação

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A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e o Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne) promoveram, no dia 23 de março, o Encontro Setorial com lideranças do mercado segurador de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

Na ocasião, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, apresentou uma visão geral do setor segurador do ano de 2022, que foi marcado pela maior procura por produtos oferecidos pelas seguradoras, e comentou sobre o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS), que definiu 4 eixos de trabalho que irão balizar as ações nesta indústria até 2030, tanto no âmbito do setor público quanto no do privado.

Nacionalmente, a indústria do seguro se manteve em alta. O pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios (sem Saúde e sem DPVAT) somaram mais de R$ 219,4 bilhões em 2022, volume 15,5% superior a 2021.  Quando falamos em arrecadação, o setor viu a demanda avançar 16,2% em relação ao ano de 2021, com mais de R$ 355,9 bilhões em arrecadação (sem Saúde e sem DPVAT). Para Oliveira, os dados indicam uma tendência de crescimento mais equilibrado. “O ano de 2022 foi muito positivo. As indenizações cresceram em linha com a arrecadação, mantendo assim um mercado saudável”, enfatiza.

O desenvolvimento da indústria de seguros é um dos temas abordados no PDMS, que tem o objetivo de aumentar a parcela da população atendida em 20% pelos diversos produtos do mercado, além de elevar o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas e odontológicas dos atuais 4,6% do PIB para 6,5% do PIB. Dyogo Oliveira, estima que, como consequência da implementação do Plano, em termos de receita, o mercado atinja 10% do PIB nacional em 2030.

“O Plano foi criado a partir da percepção de que o setor pode gerar mais reservas para a poupança nacional e direcionar mais recursos para importantes projetos nacionais, ao apoiar iniciativas públicas e privadas. Assumimos riscos das mais diversas atividades econômicas e oferecemos proteção aos indivíduos e às empresas”, ressalta Oliveira.

O crescimento previsto para os próximos anos já pode ser notado nos sete estados, que fazem parte do Sindsegnne.  O presidente do Sindicato, Ronaldo Dalcin, destaca que o mercado de seguros vem crescendo constantemente, ano a ano. “Estamos cientes dos desafios e do trabalho que precisam ser realizados, principalmente no que diz respeito à capacitação de todo o nosso ecossistema, visando fortalecer ainda mais o entendimento de que o seguro é uma proteção indispensável para a sociedade e para a economia como um todo”.

Cortesia

Proteção veicular também foi abordada durante encontro

Durante o Encontro Setorial, o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, também alertou sobre o avanço da proteção veicular. “O consumidor corre sérios riscos porque é um modelo de negócios que já existiu no passado e que deixou um saldo de prejuízos irreparáveis por não cumprir as regras prudenciais e de solvência necessárias no mercado de seguros. Portanto, o avanço das entidades mútuas representa um retrocesso, não só porque concorrem de forma desleal no mercado formal de seguros, mas também porque, sem fiscalização, podem transformar em pó a poupança de milhares de consumidores atraídos por benefícios que não serão concedidos”.

O executivo destacou ainda que as associações de proteção veicular representam perda fiscal de R$ 1,2 bilhão ao ano. Para alertar os consumidores, a CNseg criou o site https://www.seguroautosim.com.br/

Veja abaixo os dados do mercado segurador de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte:

Alagoas

A arrecadação do setor (sem Saúde e sem DPVAT), no estado de Alagoas, comparando 2022 e 2021, apresentou um crescimento de 10,4%. O segmento de Capitalização cresceu em 56,6% (R$ 133,2 milhões), seguido pelo Danos e Responsabilidades (sem DPVAT), com alta de 31,6% (R$ 462,2 milhões). Os produtos de seguro que tiveram maior destaque foram: Responsabilidade Civil, que apresentou um crescimento de 68,2% (R$ 6,9 milhões), seguido pelo Rural, que cresceu 57,9% (R$ 13,6 milhões).  O ramo de Crédito e Garantia também teve um bom desempenho, com um aumento de 50,4% (R$ 11,4 milhões) na arrecadação, e, por fim, Automóvel com 46,1% (R$ 286,1 milhões) de avanço.

No estado, o pagamento das indenizações, benefícios, sorteios e resgates (sem Saúde, sem DPVAT e sem VGBL) chegou o total de R$ 423,7 milhões, montante 81,4% superior a 2021. Assim como em arrecadação, o segmento de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT) foi destaque com o pagamento de R$ 228,5 milhões (+599,7%).  Nesse ramo, os destaques foram os ramos Responsabilidade Civil (+1.073,7%), com R$ 4,8 milhões, e Patrimonial (+274,7%), com R$ 38,8 milhões.

Ceará

Outro estado que apresentou um crescimento no mercado de seguros foi o Ceará. Sem incluir Saúde e DPVAT, o estado teve uma arrecadação de R$ 6,2 bilhões, 15,8% superior que em 2021. Danos e Responsabilidades (sem DPVAT) foi um dos segmentos com avanços mais expressivos, destacando o seguro Transportes, com 96,8% (R$ 78,9 milhões), o Crédito e Garantia, com 72,7% (R$ 89,4 milhões), e o Responsabilidade Civil, com 51,2% (R$ 31,4 milhões).

Vale ressaltar que o seguro Automóvel apresentou um aumento de 6% em 2022, com mais de R$ 801,0 milhões. O segmento de Capitalização registrou avanço na arrecadação de mais 20,5%, com R$ 563,4 milhões, seguido pelo segmento de Cobertura de Pessoas, com 14,2% a mais em relação ao ano de 2021, totalizando  R$ 4,2 bilhões.

O setor segurador cearense ainda teve crescimento no pagamento de indenizações do seguro Rural, com 83,7% (R$ 4,9 milhões) e do Patrimonial, com 101,8% (R$ 116,8 milhões). Responsabilidade Civil também apresentou um avanço expressivo de 309,6% (R$ 4,2 milhões). Títulos de Capitalização registrou uma evolução em seus sorteios e resgates, com um aumento de 10,1% (R$ 438,6 milhões).

Maranhão

Com R$ 1,1 milhão de indenizações pagas no Maranhão em 2022, o seguro Responsabilidade Civil registrou alta de 212,4% se comparado com 2021, seguido pelos Marítimos e Aeronáuticos, que tiveram um crescimento de 82,8%, com R$ 352,2 mil. Ao todo, foram pagas mais de R$ 571,4 milhões de indenizações, benefícios, sorteios e resgates (sem Saúde, sem DPVAT e sem VGBL).

O estado também apresentou uma variação nominal positiva em arrecadação no Setor Segurador, com o aumento de 23,7% (R$ 3,0 bilhões), sem considerar Saúde e DPVAT. O segmento de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT) apontou um forte crescimento, com destaque para o seguro de Transportes (+78,0%), com R$ 19,1 milhões; Automóvel, com R$ 336,5 milhões (+57,3%); Marítimos e Aeronáuticos, com avanço de 67,5% (R$ 4,6 milhões). O segmento de Coberturas de Pessoas teve crescimento de 17,9%, com R$ 1,9 bilhão arrecadado, e a Capitalização uma variação positiva de 38,3%, com R$ 302,7 milhões.

Paraíba

Seguindo a tendência de aumento na arrecadação, o estado paraibano apresentou um crescimento de 20,1% (sem Saúde e sem DPVAT) em comparação ao ano anterior. Danos e Responsabilidades foi o segmento com o maior avanço percentual (+30,5%), representando o total de R$ 620,9 milhões. Os produtos desta modalidade que melhor performaram foram: Responsabilidade Civil, com 73,6% de aumento (R$ 8,3 milhões), seguido por Automóvel, com 44,7% (R$ 401,0 milhões), e Rural, com 39,6% (R$ 8,2 milhões). Coberturas de Pessoas também tiveram aumento significativo de 16,2%, com R$ 1,7 bilhão, e os Títulos de Capitalização cresceram 26,0%, somando R$ 201,5 milhões.

Em indenizações (sem Saúde, sem DPVAT e sem VGBL), no mesmo período, a Paraíba teve um aumento total de 5,9%. Os produtos que tiveram os maiores aumentos percentuais em Danos e Responsabilidades foram: Responsabilidade Civil, com 882,4% (R$ 11,2 milhões), seguido pelo Crédito e Garantia, com 53,6% (R$ 7,1 milhões).

Pernambuco

O mercado de seguros pernambucano experimentou alta nos pagamentos de indenizações, benefícios, sorteios e resgates no acumulado de 2022. R$ 1,5 bilhão (sem Saúde, DPVAT e VGBL) foram repassados aos segurados, 7,3% a mais que em 2021. Alguns dos produtos de seguro do segmento de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT) apresentaram os avanços expressivos, com destaque para Responsabilidade Civil, que registrou o maior crescimento, com 63,9% (R$ 10,5 milhões), seguido pelo seguro Rural, com 54,9% (R$ 7,6 milhões), e Crédito e Garantia, com 46,3% (R$ 29,1 milhões).

 O cenário positivo do setor também foi experenciado nas arrecadações. Desconsiderando os dados de DPVAT e Saúde Suplementar, Pernambuco teve um aumento de 13,7% (R$ 6,4 bilhões) na procura por produtos de seguro, destacando os seguros Marítimos e Aeronáuticos, com aumento de 43,6% (R$ 24,9 milhões); o Rural, com 35,5% (R$ 21,2 milhões); e o Automóvel, com 30,4% (R$ 1,1 bilhões).

Piauí

A procura pelos produtos de seguro também teve aumento no Piauí em 2022, com um crescimento nominal de 23,3% na arrecadação, com R$ 1,6 bilhão (Sem Saúde e DPVAT), se comparado a 2021. No segmento dos seguros de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT), que cresceu 27,2% (R$ 398 milhões), o destaque ficou com o seguro Automóvel, que teve uma variação positiva de 51,1% (R$ 233,2 milhões). Capitalização teve uma variação nominal de 38,7% (R$ 163,4 milhões) e o segmento de Coberturas de Pessoas registrou um aumento de 19,8%, com (R$ 1,0 bilhões).

Entre os pagamentos de indenizações, os maiores destaques ficaram por conta do seguro Transportes, que apresentou um aumento de 56,5% (R$ 3,9 milhões) e o seguro Garantia Estendida com aumento de 28,0% (R$ 3,0 milhões). O segmento de Coberturas de Pessoas (sem VGBL) apresentou uma evolução nominal de 8,2%, com R$ 93,1 milhões.

Rio Grande do Norte

Em comparação com 2021, o mercado segurador do Rio Grande do Norte também registrou desempenho positivo. Com R$ 2,2 bilhões arrecadados, o estado evoluiu 10,6%. O destaque foi o seguro de Responsabilidade Civil, que teve avançou 50,8%, com R$ 12,0 milhões. O seguro Automóvel também apresentou resultado positivo, com uma evolução de 42,7% (R$ 361,4 milhões), seguido por Transportes, com 47,7% (R$ 9,4 milhões).

A Capitalização, com 22,5% (R$ 260,1 milhões), e o segmento de Coberturas de Pessoas, com uma variação de 1,9% (R$1,4 bilhão), também tiveram ampliação da procura. Este último ainda apresentou resultados positivos no pagamento de indenizações. Com o aumento de 23,0%, este segmento retornou à sociedade mais de R$ 174,6 milhões.

Seguindo a linha de crescimento, em relação aos pagamentos de indenizações, Transportes apresentaram alta de 153,1% (R$ 2,5 milhões) e o Crédito e Garantia, 134,1% (R$ 77,1 milhões).

Sobre a CNseg

A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) congrega as empresas que compõem o setor, reunidas em suas quatro Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap). A missão primordial da CNseg é contribuir para o desenvolvimento do sistema de seguros privados, representar suas associadas e disseminar a cultura do seguro, concorrendo para o progresso do país.  Acompanhe as novidades sobre o trabalho da CNseg no portal da Confederação,  Facebook, LinkedIn, Instagram  e Youtube.  Você também pode receber as nossas notícias pelo WhatsApp.

Assessoria

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