A Secretaria da Segurança Pública está coordenando um conjunto de ações com o objetivo de combater quaisquer tipos de ações criminosas em ambiente escolar no Estado. As Polícias Civil e Militar estão atuando para investigar, identificar e prender os responsáveis por mensagens que circulam dando conta de possíveis ações em escolas de Alagoas.
Na capital, o Comando de Policiamento da Capital (CPC) determinou que o Batalhão Escolar (BPEsc) realize visitas em escolas citadas em mensagens divulgadas em redes sociais como possíveis alvos de ataques. Os militares estão realizando rondas e outras ações para identificar pessoas e também orientar a comunidade escolar sobre quais ações devem tomar ao identificar uma atitude suspeita.
Há também um trabalho integrado sendo realizado pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) e a Polícia Militar, em municípios da Região Metropolitana e demais municípios alagoanos, tanto para identificar autores de mensagens divulgadas nas redes quanto para realizar rondas em escolas.
Na semana passada, um rapaz de 23 anos e dois adolescentes de 16 anos foram levados à sede da Deic para prestar depoimento após serem identificados como os responsáveis por postarem fotos em redes sociais intimidando professores e alunos de uma escola no Benedito Bentes, em Maceió.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, afirmou que as agências de Inteligência estão atuando para identificar todos os autores de mensagens que vêm sendo compartilhadas em redes sociais, onde afirmam que irão realizar ações em escolas em diferentes municípios de Alagoas.
“Esse trabalho é muito importante, pois possibilita que sejam identificadas as mensagens falsas e também aquelas que possuem algum indício de procedência. Em outra frente, nossas polícias estão atuando para reprimir os autores já identificados para darmos a resposta necessária a estes fatos. Estamos todos empenhados em garantir a segurança de professores, pais e alunos”, destacou.
O secretário lembrou ainda que a população deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190, para situações de emergência e o Disque-Denúncia 181 para repassar informações que contribuam na identificação de suspeitos de ataques ou disseminação de informações nas redes sociais.
“É fundamental também que se faça Boletim de Ocorrência relatando esses supostos ataques, para que possamos iniciar as investigações. Estamos à disposição de todos os municípios e gestores da Educação”, concluiu.
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