Redação
Uma coletiva de imprensa detalhou os fatores que levaram ao erro médico que resultou na amputação indevida da perna de uma idosa de 73 anos, no Hospital Geral do Estado (HGE). Familiares, a advogada da família e o delegado Robervaldo Davino explicaram os acontecimentos.
No caso, a troca de nomes entre duas pacientes chamadas Maria José ocasionou toda a problemática, pois uma delas iria realmente se submeter à amputação da perna e já havia autorização da família.
“Foram dois erros médicos, porque assim que minha mãe sofreu o acidente e foi encaminhada para a UPA, o laudo dizia que a lesão era no tornozelo esquerdo. Ao entrar no HGE, a lesão apontava o tornozelo direito. Por essa razão, a cirurgia de correção do tornozelo, que deveria ter acontecido no dia 20, ficou para o dia 21”, disse o filho da vítima.
“Nesse meio tempo aconteceu a troca de nomes e foi quando ocorreu a cirurgia em que amputaram a perna dela”, completou Elinaldo Araújo.
Já o delegado afirmou que o inquérito segue em curso e que já ouviu a direção médica e demais integrantes da equipe responsável pelo procedimento. É possível que os acusados respondam por erro médico e lesão corporal gravíssima.
“Como na UPA não dispunha de condições para o tratamento, ela foi transferida para o HGE para fazer apenas uma minicirurgia. Já no hospital, houve a troca dos nomes. Então, no momento em que foi feita a cirurgia, houve o erro da pessoa. Conclusão do fato: as duas sofreram amputação”, disse Davino.