A comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) do 8 de janeiro começou a analisar, essa semana, os requerimentos apresentados pelos parlamentares nessa fase inicial da CPMI que vai investigar os ataques aos poderes da República em 8 de janeiro.
O deputado alagoano Rafael Brito (MDB/AL) foi o primeiro a pedir a convocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e que incentivou os ataques. A convocação foi aprovada na reunião realizada nesta terça-feira (13).
“Como fui o primeiro a pedir a convocação de Mauro Cid para que venha depor na CPMI dos atos do dia 8 janeiro, terei preferência a inquiri-los. Também pedi a convocação de Anderson Torres e Ailton Barros”, explicou o parlamentar.
Na última semana, a Polícia Federal realizou perícia no celular do tenente-coronel Mauro Cid e investiga suposta inserção de dados falsos nos sistemas de vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde. Além disso, a PF identificou trocas de mensagens, áudios e documentos sobre ações de cunho golpista com o objetivo de garantir a permanência do ex-presidente no Planalto, apesar do resultado das eleições em outubro de 2022.
O parlamentar alagoano também apresentou requerimento de convocação do general Gonçalves Dias, porém foi negado pela Comissão.
De acordo com o presidente da comissão, Arthur Maia (União-BA), a mesa diretora da CPMI irá avaliar se os convocados serão ouvidos na próxima terça-feira (20).
Assessoria