Redação
Um grupo de dez trabalhadores foi, nesta terça-feira (1/8), até a Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), para reivindicar as 20 diárias não pagas pela gestão em um trabalho realizado no Mercado da Produção, ainda no mês de abril.
Conforme prints enviados à Folha, o prometido inicial era de R$ 90 por cada dia trabalhado, sendo que depois poderia subir para R$ 140. O objetivo era coletar dados e fazer o cadastro de permissionários do mercado. Meses depois, porém, nada foi pago ainda.
Além do calote, os trabalhadores relatam que a condição para laborar era abrir um Microempreendedor Individual (MEI) na função de servente, mesmo sem relação com a atividade realizada, pois facilitaria a contratação. Tudo registrado em mensagens no WhatsApp.
“Se não abrisse o MEI em tempo hábil, a gente ia ser cortado e novas pessoas seriam contratadas. A gente estava desempregado e nem se inteirou dessa situação”, explica o representante do grupo.
O grupo de dez pessoas era ajudado por estagiários da Semtabes, também desviados para a atividade. Hoje, a gestão prometeu ao grupo o pagamento na sexta-feira (4) ou no mais tardar na segunda (7).
A Folha tenta contato com a assessoria da Semtabes em busca de respostas sobre o relatado.