Redação
O governador Paulo Dantas (MDB) se pronunciou, no dia de ontem (02), pela primeira vez sobre o indiciamento feito pela Polícia Federal na Operação Edema.
No caso, a declaração foi dada ao jornalista Edivaldo Júnior, na qual Dantas alega ser alvo de perseguição, mas diz que confia no Judiciário: “A Justiça vai repor a verdade. Continuo sendo perseguido, pois a PF não conseguiu alcançar o seu objetivo, que era me derrotar na eleição de 2022”.
A PF atribui a Paulo as acusações de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro por supostas ilegalidades em esquema com funcionários fantasmas enquanto era deputado estadual, de 2019 a início de 2022.
A defesa do governador é feita pela advogada Valeska Zanin Martins, esposa de Cristiano Zanin, advogado de Lula (PT) e escolhido novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa diz que o indiciamento se trata de “mais um ataque gratuito perpetrado por autoridades despidas de atribuição legal”.
“A intenção, evidentemente, é produzir novos estragos à imagem do reclamante, deslegitimando-o perante a opinião pública a partir de uma narrativa tecida com as agulhas da imaginação. É preciso, pois, urgentemente restaurar a sua dignidade, com o reconhecimento da incompetência da autoridade reclamada”, diz a defesa no processo.