Redação
A mulher suspeita de cometer o crime de vilipêndio ao entrar na funerária e cortar o cabelo de Carolaine Correia dos Santos, manicure morta por engano em Penedo, deu sua versão sobre o episódio.
Ela, segundo a polícia, explicou que era amiga de infância de Carolaine e ofereceu para a mãe da vítima o cabelo para guardar como recordação ou doar para que fosse feito mega hair.
“Eles [familiares] relataram que essa mulher realmente esteve na casa da família e se apresentou como amiga e que se ofereceu para ir na funerária agilizar a liberação do corpo. Eles não viram problema nisso”, relatou o delegado Rômulo Andrade.
A família, contudo, não sabia que a acusada iria realizar o ato de cortar o cabelo de Carolaine. A polícia está apurando as circunstâncias, já que a defesa dela apresentou laudos psiquiátricos. Além dessa situação, segue a investigação para encontrar os traficantes que mataram a manicure.
“A gente precisa também ver se ela tinha consciência do que ela estava fazendo, se ela tinha consciência da ilicitude desse ato, se tinha intenção de desrespeitar o cadáver. Tudo isso vai ser apurado no decorrer do inquérito policial”, explicou Rômulo.















