Raphael Medeiros
Presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF), Daniel Fortes participou, nesta segunda-feira (28), do Jornal da Manhã, da Jovem Pan Maceió, e confirmou a sua candidatura à reeleição do órgão.
Em apuração realizada pela Folha de Alagoas, ainda no mês de agosto, o CRF/AL recebeu uma denúncia, de assédio moral, contra o ex-presidente do CRF/AL, Fábio Pacheco Pereira da Costa, que pediu afastamento do cargo em outubro de 2022, o que teoricamente extinguiria o objeto da sindicância.
Após o acontecido, Daniel Fortes, vice-presidente da chapa, assumiu o comando do CRF e explicou o resultado da sindicância, que até então baseava-se em rumores.
Conversando sobre o ocorrido, o atual presidente comentou:
“Em decorrência de uma denúncia que uma servidora do Conselho Regional de Farmácia fez contra o ex-presidente, que foi eleito junto com a atual diretoria, no início de 2022. E aí, decorrente da instauração dessa sindicância, foram apurados os fatores que levaram a servidora a denunciar.”
Fortes continuou, contando que houve outras situações que não estavam incluídas primeiramente na denúncia da servidora. “Foram questionadas (pela servidora) outras situações administrativas do Conselho Regional de Farmácia, inicialmente a denúncia seria de assédio moral, mas posteriormente, ela apresentou um relatório contendo outros fatos que não estavam ligados à denúncia. Fatos que foram apurados por esta comissão. E decorrente dessa comissão, apresentou-se um relatório, que foi julgado nessa última sexta-feira pelo plenário do Conselho Federal de Farmácia”.
Atribuições do CRF
Durante a entrevista, Daniel falou sobre o aparato farmacêutico em Alagoas. O presidente explicou qual a função do conselho e quais atribuições são exploradas por ele no órgão.
“Trata-se de um órgão público, que não recebe recurso de nenhum ministério, todo o recurso do conselho regional de farmácia é gerado a partir das anuidades dos farmacêuticos, das empresas que exercem atividade farmacêutica, ou da arrecadação de tributos e multas que são realizadas durante a nossa operação.”
Daniel explicou também, que o objetivo principal do órgão é: “registrar todos os farmacêuticos que são formados em instituições aprovadas pelo MEC e fiscalizar o exercício profissional desses farmacêuticos e averiguamos se os estabelecimentos estão recebendo o suporte profissional devido“.
Daniel comentou também as problemáticas da automedicação, relembrando o recorde de intoxicação medicamentosa, que é dos Estados Unidos da América, sendo acompanhado diretamente pelo Brasil, que é o segundo colocado no quesito. A procura a medicamentos deve passar pela prescrição médica, para que a saúde dos cidadãos não seja afetada.