Redação
Está prevista para quinta-feira (21) a apresentação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O documento prévio, ao qual a imprensa teve acesso, visa pedir o indiciamento de algumas pessoas, incluindo um alagoano.
No caso, trata-se de Jaime Messias Silva, diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), sob a acusação de que a entidade “custeia, com dinheiro público, a subsistência das facções sem-terra FNL (Frente Nacional de Lutas no Campo e Cidade) e MST no estado”.
Na diligência em Alagoas, ocorrida em agosto, líderes da CPI afirmaram que cerca de R$ 6 milhões foram gastos pelo governo estadual para financiar os movimentos e suas manifestações, através de fornecimento de ônibus, alimentação, tendas, etc.
Além do alagoano, o relator Ricardo Salles (PL) pede o indiciamento do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Gonçalves Dias, do deputado federal baiano Valmir Assunção (PT), e do líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha Vitória.
O relatório destaca que o aumento de invasões de terra se dá pela volta de Lula (PT) ao poder, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha tolerância zero a essa prática.
Contudo, como já noticiado antes, a tendência é que o texto não seja aprovado e, assim, a CPI do MST termine de maneira melancólica aos seus incitadores.