Leonardo Ferreira
A superlotação dos cemitérios públicos em Maceió é um problema real e que se agravou desde a pandemia da Covid-19. Desde então, são debatidas quais soluções podem mitigar tal cenário. A construção de cemitérios verticais ou crematórios públicos pode ser a saída.
Esta semana, a comissão designada de vereadores da capital fez uma visita técnica ao cemitério vertical público do município de Itapevi, em São Paulo. Lá, os edis conheceram detalhes do modelo de gestão e de funcionamento.
Antes da viagem, eles foram a cemitérios públicos da capital alagoana para verificar detalhes do problema. Segundo levantamento, a falta de vagas em Maceió faz que 80% dos mortos sejam enterrados em covas rasas.
Presidente da comissão, a vereadora Silvania Barbosa (MDB) chegou a dizer que a situação é delicada, embora não seja de agora. A opinião se coaduna com a de Rodolfo Barros (PSB), que cita a seriedade e a necessidade de uma ação planejada.
Na ida a São Paulo, o vereador Siderlane Mendonça (PL) explicou que o cemitério vertical visitado pode servir de referência para o próximo campo santo a ser construído. Haverá, agora, a discussão sobre a possível implantação desse tipo de equipamento, com apresentação ao prefeito JHC (PL).
Representantes da prefeitura também acompanham os trabalhos da Câmara. Uma das conclusões foi que a arquitetura inteligente dos cemitérios verticais permite um melhor aproveitamento do espaço, possibilitando a ampliação do número de gavetas utilizadas nos sepultamentos.