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Redação

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Lula tenta pacificar, mas Lira e Renan já preparam embates por prefeituras

3 de novembro de 2023
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“O Senado não pode ser refém de Alagoas”, dispara Lira

Reprodução

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Embora o governo Lula esteja atuando para apaziguar a rivalidade entre os dois, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o senador Renan Calheiros (MDB) já preparam uma série de embates pela conquista de prefeituras no ano que vem em Alagoas.

Interlocutores de ambos os lados avaliam que o clima, após a intervenção do Palácio do Planalto, melhorou, mas que a tendência é de recrudescimento à medida que as eleições se aproximem. Lira e Renan vislumbram concorrer ao Senado em 2026, e aliados consideram que a base de prefeitos será fator-chave na empreitada.

Na última segunda-feira, em evento de lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Alagoas, Lira fez questão de dividir palanque com o governador Paulo Dantas e com o ministro dos Transportes, Renan Filho, ambos do MDB. E disse que tem se colocado à disposição para trabalhar com os adversários desde o fim da eleição. No ano passado, enquanto o presidente da Câmara fez campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador estimulou o apoio do MDB a Lula já no primeiro turno.

— Eu era muito perguntado: “Você vai ao evento (do PAC)?”. O (ex-)governador Renan Filho deve ter ouvido isso também. Ninguém sai sem um pedaço arranhado daqui. O recado é claro: eu olho para frente, adiante — discursou Lira.

O presidente da Câmara acenou com a trégua a Renan após a nomeação do aliado André Fufuca (PP-MA) como ministro do Esporte, há dois meses, o que marcou a entrada de seu bloco, o Centrão, no governo Lula. A presença de Lira no lançamento do PAC, segundo aliados, foi pedida pelo próprio presidente Lula, que vê o apaziguamento com Renan como importante para navegar em águas mais tranquilas no Congresso.

Duas ausências no palanque, porém, expuseram as ressalvas do grupo dos Calheiros com a aproximação: a do próprio Renan e a do presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB).

Victor foi alvo de operação da Polícia Federal (PF) às vésperas da eleição de 2022, por suspeita de compra de votos —o que ele nega —, e afirmou à época ter identificado as digitais de Lira no caso. Ao GLOBO, o deputado minimizou sua ausência no evento do PAC e disse que tinha outra agenda marcada anteriormente, mas que o cenário local está “sem estresse”.

Discurso modulado
Outros correligionários de Renan Calheiros modularam o discurso para evitar ataques ao presidente da Câmara. Um parlamentar do MDB, questionado pela reportagem sobre a relação com Lira, pediu alguns segundos para refletir: “Deixa eu ver o que posso achar do Arthur agora”.

Dois integrantes do partido de Lira, por sua vez, afirmam que a trégua do presidente da Câmara com Renan faz parte de um esforço de governabilidade junto ao Palácio do Planalto. E reconhecem a possibilidade, embora remota, de um alinhamento informal entre PP e MDB em 2026, quando duas cadeiras ao Senado estarão em jogo.

A preparação de Lira e Renan para a próxima disputa nas urnas, porém, já vem ganhando ares de guerra antecipada em 2024. Aliados do presidente da Câmara consideram que a eleição de Renan Filho ao Senado, no ano passado, foi influenciada decisivamente pelo apoio da maioria dos prefeitos alagoanos ao MDB, e por isso buscam expandir sua capilaridade.

Arthur Lira deve lançar ao menos quatro parentes para disputar prefeituras: o pai, Biu de Lira, candidato à reeleição em Barra de São Miguel; o primo paterno César Lira, cotado em Maragogi; e os primos maternos Pauline e Joãozinho Pereira, que devem concorrer em Campo Alegre e Junqueiro, respectivamente.

Em Junqueiro, berço político da família Lira, Joãozinho, que é o superintendente estadual da Codevasf, tem usado obras custeadas com emendas do presidente da Câmara para se projetar contra o prefeito Leandro Silva (MDB).

Renan, por sua vez, deve apoiar um sobrinho, Remi Filho, para suceder outro sobrinho, Olavo Neto, na disputa pela prefeitura de Murici, cidade natal dos Calheiros. Desde o início do ano, o ex-deputado Davi Davino Filho (PP), aliado de Lira, articula uma candidatura de oposição no município. Ele busca filiar ao PP um ex-aliado rompido com os Calheiros, Eduardo Oliveira, para disputar a prefeitura. Em reação, Renan filiou ao MDB o vice-prefeito de Barra de São Miguel, Floriano Melo, que avalia concorrer contra o pai de Lira.

O senador também tem fustigado aliados de Lira nas principais cidades de Alagoas. Em Maceió, Renan entrou com representação no Ministério Público para que investigue a compra de um hospital privado pelo prefeito João Henrique Caldas (PL), por R$ 266 milhões. O emedebista levantou suspeita de desvio de recursos na operação, feita sem licitação. Aliados enxergam esta disputa como a que tem maior potencial de azedar a trégua entre Renan e Lira, que indicou nomes para o secretariado de Caldas.

— Quanto mais distante o processo eleitoral, mais as feridas vão cicatrizando. Mas a eleição em Maceió será o embate mais importante de 2024 —afirma o deputado federal Rafael Brito (MDB), cotado para disputar a prefeitura da capital alagoana.

Em Rio Largo, terceira maior cidade do estado, Renan também tem explorado investigações contra o prefeito Gilberto Gonçalves (PP), aliado de Lira, que chegou a ser preso em operação da PF por desvio de recursos em 2022. O senador pretende lançar um aliado, Rafael Tenório, presidente do clube de futebol CSA, para concorrer à prefeitura pelo MDB.

Lira, por sua vez, trabalha para se aproximar de aliados de Renan, o que pode embaralhar o xadrez eleitoral em Alagoas. Em Penedo, no sul do estado, o ex-secretário estadual de Educação Marcius Beltrão (PSB) rompeu com o atual prefeito, do MDB, e deve se lançar com apoio velado do governo e de Lira, contra a vontade de Renan.

Já em Arapiraca, segunda cidade mais populosa, o prefeito Luciano Barbosa segue no MDB, mas filiou o filho, o deputado federal Daniel Barbosa, ao PP.

Fonte: OGlobo

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