Leonardo Ferreira
O prefeito JHC e o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, fizeram, na tarde deste domingo (10), o primeiro sobrevoo na região da mina 18, que sofreu o rompimento por volta de 13h15.
No vídeo, percebe-se o alagamento da área, já que a água está entrando na cavidade. Questões como o diâmetro da cratera e as primeiras consequências ambientais se revelarão mais claras ao passar das horas e dos dias.
Segundo Abelardo, tudo ainda está sob avaliação, porém, não há anormalidades nas outras minas da região até o momento. Ele pediu tranquilidade à população, pois o monitoramento está sendo feito e quaisquer novidades serão divulgadas.
“O teto da mina foi rompido. Ela se rompeu justamente no local que tinha sido delimitado pelos técnicos, pela Defesa Civil, numa área que já estava desocupada anteriormente”, explicou.
“Ocorreu na área justamente só ali do Mutange. A gente está avaliando ainda todos os outros dados. Nenhuma das outras minas apresenta nenhum outro comportamento anormal”, emendou.
Nas redes sociais, o professor Dilson Ferreira, que acompanha o caso de perto há anos, postou “só resta aguardar as próximas horas e ver o impacto”, mas que são oito passos:
- Microssismos;
- Afundamento (início do colapso);
- Colapso total (foi o que ocorreu);
- Início do rompimento (começou);
- Rompimento total;
- Abertura da cratera;
- Aumento da cratera;
- Estabilização da cratera