Redação*
O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofícios, nessa quinta-feira (8), para cobrar a apresentação de estudos e relatórios elaborados após o incidente na mina 18, no Mutange.
O pedido de respostas e providências foi endereçado ao Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), à Agência Nacional de Mineração (ANM) e ao Sistema de Defesa Civil – Nacional, Estadual e Municipal, além da petroquímica Braskem.
O objetivo é que CPRM, ANM e Defesas Civis Nacional e Municipal manifestem-se sobre o estudo de sonar mais recente apresentado pela Braskem, indicando sobre as providências a serem adotadas pela empresa para estabilizar a área e garantir a segurança da população, detalhando essas ações.
Os ofícios foram expedidos pelo grupo de trabalho do MPF que atua no Caso Braskem, composto pelas procuradoras da República Julia Cadete, Juliana Câmara, Roberta Bomfim e Niedja Kaspary.
Além disso, o MPF quer que a ANM explique se é tecnicamente viável preencher as cavidades com material sólido de maneira mais rápida (ou simultânea) ao que vinha sendo feito pela Braskem antes da paralisação das atividades devido às intercorrências na mina 18.
Todos os destinatários dos ofícios do MPF têm um prazo de 15 dias para fornecer as informações solicitadas.
*com MPF