O seguro empresarial em Alagoas cresceu na mesma média do PIB nacional. De acordo com a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), de janeiro a novembro de 2023 a arrecadação no estado foi de R$ 12,5 milhões, expansão de 2,4% sobre igual período do ano anterior – com as indenizações pagas aos empresários alagoanos somando R$ 1,6 milhão.
Já segundo a projeção feita pelo Banco Central (BC), a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 é de 2,92%. “A comparação com o crescimento do PIB no ano, os dados mostram que os empresários alagoanos estão buscando cada vez mais esta proteção para as suas empresas”, afirma Jarbas Medeiros, presidente da comissão de riscos patrimoniais massificados da FenSeg.
O seguro empresarial garante a sustentabilidade do negócio ao oferecer coberturas a eventos como incêndio ou explosão, vendaval, danos elétricos, roubo, responsabilidade civil e lucros cessantes.
Esta última cobertura foi pensada para impedir a falência do negócio. Se a empresa fica sem operar devido a um incêndio, por exemplo, o lucro que ela deixa de obter por conta do sinistro, será coberto durante o período de reconstrução do imóvel.
Para 2024, Medeiros vê razões para o mercado seguir otimista, apostando na manutenção do crescimento de dois dígitos. Isso porque, na sua avaliação, os empresários estão mais conscientes da importância de incluir o seguro nos seus planejamentos, com maior percepção do risco representado pela intensificação dos eventos climáticos e pela projeção de crescimento do PIB em cerca de 2%.
No Brasil, segundo a FenSeg, apenas 20% das empresas têm apólice de seguro empresarial. Para Medeiros, a participação poderia ser maior se o seu custo-benefício fosse mais conhecido. Com um preço médio anual em torno de R$ 2,5 mil, proteger o negócio é relativamente barato, com parcelas mensais de R$ 200.
Ainda de acordo com a CNseg, a arrecadação do seguro empresarial, nos onze primeiros meses de 2023, em todo país, somou R$ 3,5 bilhões, crescimento de 19,2% em relação aos mesmo período de 2022. Em indenizações, o total pago ficou em R$ 1,5 bilhão.
/Assessoria