*Redação
A maneira como Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, conduziu a votação sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, está sendo duramente criticada por parte dos deputados.
Eles alegam que, se a votação tivesse ocorrido logo após a prisão dos irmãos Brazão, no mês passado, a ampla maioria do plenário votaria para manter Chiquinho Brazão na cadeia. Quinze dias depois, no entanto, o clima mudou e ganhou força o argumento de que a prisão não foi feita em flagrante, como prevê a lei.
Segundo os deputados, nos últimos 15 dias, não surgiram dados novos sobre a investigação e afirmam que a análise da prisão só deveria ser feita na Câmara após saberem se há ou não elementos do inquérito que ainda não vieram à tona.
/O Globo