Redação
Os técnicos-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram, em assembleia geral esta semana, manter a paralisação parcial dos serviços em busca de valorização profissional.
Segundo o sindicato da classe, a decisão da categoria levou em conta a manifestação do Governo Federal cedendo em alguns itens propostos, mas o entendimento geral foi de que os principais pleitos ainda não estão contemplados.
No caso, a proposta apresentada contempla o aumento do auxílio alimentação de R$ 658,00 para R$ 1 mil, além do acréscimo no valor da assistência pré-escolar para dependentes, de R$ 321,00 para R$ 484,90, e o reajuste de 51% no montante destinado ao valor do per capita da saúde suplementar.
A classe aprovou por ampla maioria o texto proposto pelo Governo Federal no quesito dos benefícios, mas mantém a paralisação, já que outros pontos essenciais, como o salário e a reestruturação da carreira, ainda não foram debatidos.
O maior entrave é o vencimento, já que a União não quer propor para 2024. A última oferta, feita nesta sexta-feira (19), foi de que, para o ano que vem, o governo aumentou a proposta de reajuste de 4,5% para 9,5%. E para 2026, saiu de 4,5% para 3,5%, porém.
Atualmente, já se encontram em Brasília cinco representantes da base da Ufal, participando das atividades do comando nacional de greve, que engloba diversos institutos e universidades federais pelo país, incluindo aí a própria Ufal e o Ifal.