O ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras lideranças sindicais, que contou com a presença do presidente Lula (PT), reuniu menos de 2 mil pessoas na última quarta-feira (1) em São Paulo.
Dados divulgados pela pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, apontam que 1.635 pessoas estiveram presentes no evento realizado na Neo Quimica Arena, estádio do Corinthians. A margem de erro é de 12%, ou seja, 196 pessoas para mais ou para menos.
O ato teve um público abaixo do esperado pelo presidente que, inclusive, reclamou com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responsável pela relação do governo com os movimentos sociais.
“O ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar quantidade de gente que precisa levar. De qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com um milhão, mas se for necessário falo com a senhora maravilhosa que está ali na minha frente [em direção a uma mulher que estava no público”, declarou Lula no palco.
A festa foi organizada pelas centrais sindicais, o governo decidiu participar da organização apenas no dia 30, quando passou a exigir credenciamento da imprensa.
No evento, o presidente Lula sancionou a lei que oficializa a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.824 mensais, o equivalente a dois salários mínimos. A isenção, aprovada pelo Congresso no mês passado, já estava valendo por meio de Medida Provisória.
Lula pediu, ainda, votos para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. Contudo, a Justiça Eleitoral determinou, na última quinta-feira (2), que o YouTube e o presidente Lula (PT) removessem o vídeo. A liminar atendeu ao pedido do Partido Novo, uma das legendas que acionou a Justiça contra a fala de Lula.
/Redação com agências