Redação
Sob discussão em vários estados do Brasil, a implementação do videomonitoramento das atividades policiais, por meio de câmeras corporais no fardamento, ainda não tem data em território alagoano.
Uma comissão foi criada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para avaliar a logística e o custo desses equipamentos na rotina dos agentes, porém, sem qualquer previsão de instalação, seja na Polícia Militar, ou na Polícia Civil.
O tema já foi alvo de pelo menos dois projetos de lei na Assembleia Legislativa, onde também não progrediu. Há cerca de um ano, a SSP e o Ministério Público de Alagoas (MP-AL) chegaram a visitar exemplos nas polícias de São Paulo.
De lá para cá, contudo, o tema esfriou. Em termos federais, o Ministério da Justiça divulgou recentemente as diretrizes para o uso do equipamento e o monitoramento. As orientações, todavia, não são obrigatórias aos Estados.
Há especialistas e policiais que defendem a implementação das câmeras, para dar transparência às ações, ao passo que existem aqueles contrários, citando que isso pode inibir o trabalho policial.