Redação
O Poder Judiciário definiu que vai a júri popular Jefferson Marcos Timóteo da Silva, acusado de matar a tiros a própria esposa, Carla Janiere da Silva Barros, de 24 anos, dentro de uma loja do casal, na cidade de Murici, em novembro do ano passado.
Na época, Jefferson foi preso em flagrante logo após o crime e está no aguardo do julgamento desde então. A data do tribunal do júri ainda será marcada, mas deve acontecer no segundo semestre.
Jefferson responderá pelo crime de homicídio, com os seguintes agravantes: motivo torpe, emprego de meio cruel, recurso que impossibilitou defesa da vítima, e feminicídio.
Carla Janiere foi alvejada por cinco projéteis de arma de fogo, nas regiões escapular direita, ombro direito e face esquerda. Dois dos cinco disparos foram realizados à curta distância, agindo em razão da condição de sexo feminino da vítima, conforme consta nos autos.
“Há sinais de que o crime tenha sido motivado pela não aceitação do réu em ver a vítima administrando o próprio negócio, ou seja, não aceitação de sua sua independência, o que, aparentemente, configura motivo torpe”, afirma a juíza do caso, Paula de Goes Brito, na decisão.
O casal havia discutido fortemente dentro da loja antes do crime ser efetuado. Após cometer o crime, Jeferson se escondeu no interior da loja e se fingiu de morto para tentar enganar os policiais, mas foi facilmente descoberto.