Auditório lotado de um público interessado em conhecer mais um pouco sobre a temática ‘Cangaço’ que a cada dia desperta a paixão e a curiosidade sobre a vida e a trajetória de Virgulino Ferreira, Lampião, e seu bando no sertão nordestino.
Assim, foi o primeiro dia do ciclo de debates promovido pelo Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), em parceria com o Sebrae Alagoas, que teve como tema “Lampião e o Cangaço nas Alagoas” proferido pelo deputado estadual Inácio Loiola, sócio efetivo do IHGAL, que abordou a passagem de Lampião em território alagoano, sob a mediação do professor, historiador e pesquisador Álvaro Queiroz, membro efetivo do IHGAL.⠀
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O deputado estadual Inácio Loiola concentrou sua fala sobre a vivência do Cangaço, em Alagoas, particularmente, no Sertão, onde Virgulino Ferreira da Silva e seu bando circularam na região, desde sua chegada e de familiares da região da antiga Vila Bela (atual Serra Talhada).⠀
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Para uma plateia bastante atenta, Inácio Loiola transcorreu sobre a atuação de Lampião e dos cangaceiros nos municípios de Água Branca, Mata Grande e Olho d’Água das Flores.⠀
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Água Branca, narrou o deputado estadual, marca a chegada da família de Virgulino Ferreira da Silva – Lampião, ao Estado de Alagoas. A família dele vinha corrida de Pernambuco e encontrou naquele município alagoano o apoio do renomado político, coronel Ulisses Luna. Mesmo assim, relata Inácio, a família Ferreira não teve uma paz duradoura e a polícia voltou a perseguir.⠀
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No município de Mata Grande, o maior acontecimento na época foi a morte do pai de Lampião, José Ferreira da Silva, que se alia ao cangaço liderado até então pelo senhor Pereira e Luiz Padre (também oriundos de Serra Talhada). Contudo, um ano mais tarde, senhor Pereira anuncia o abandono do cangaço, e Lampião passa a ser o novo líder.⠀
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Em Olho d’Água das Flores, o palestrante trouxe o registro de fatos que passaram despercebidos da maioria dos estudiosos sobre o cangaço que é o ataque e o assalto ao representante da Standand Oil, destruindo seu veículo, que realizava pesquisas sobre petróleo na região.⠀
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O Ciclo de Debates acontece no Salão Nobre Presidente Orlando Araújo, na sede do IHGAL e segue nesta quarta-feira, 31, abordando o conceito de cangaceirismo, influência do cangaço para o desenvolvimento da economia criativa no Nordeste, o banditismo em Alagoas e as trajetórias de Lampião.⠀
/Assessoria